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R7 Brasília

Governo assina reajuste de 9% para servidores federais

O aumento precisa ser aprovado pelo Congresso; a intenção é começar a pagar o novo valor a partir de maio

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Fachada do Ministério da Fazenda, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF)
Fachada do Ministério da Fazenda, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF)

O governo federal oficializou nesta sexta-feira (24) o acordo de reajuste de 9% no salário e de 43,6% no auxílio-alimentação (de R$ 458 para R$ 658) de servidores públicos federais. Os novos valores foram negociados com entidades representativas e vão custar R$ 11,2 bilhões aos cofres públicos. 

Para entrar em vigor, o acordo precisa ser aprovado, por meio de um projeto de lei, pelo Congresso Nacional, porque modifica a lei orçamentária já aprovada pelo Legislativo.

O Executivo negocia a aprovação da nova legislação, e a intenção do governo federal é começar a pagar os reajustes a partir de maio. O aumento no auxílio-alimentação foi concedido por meio de portaria, também assinada nesta sexta (24), pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

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A proposta de recomposição de 9%, que contempla servidores ativos, aposentados e pensionistas da Lei nº 8.112/90, foi oficializada pelo governo federal na terça-feira (14).


A princípio, os funcionários pediam aumento de 13,5%. A proposta inicial do Executivo, apresentada em fevereiro, trazia uma recomposição gradual, de 7,8% em março, 8,5% em abril e 9% em maio.

No início de março, porém, o governo recuou e ofereceu 8,4%, o que causou indignação entre as entidades representativas, porque, com o reajuste de 8,4%, o governo não usaria por completo os R$ 11,2 bilhões previstos no Orçamento deste ano para o reajuste dos funcionários do Executivo. Após novas conversas, foi decidido o valor de 9%.

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