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Governo cria grupo de trabalho para combater racismo no esporte

Equipe será coordenada pela assessoria de participação social e diversidade do Ministério do Esporte e terá duração de 45 dias

Brasília|Do R7, em Brasília

Grupo terá duração de 45 dias
Grupo terá duração de 45 dias

O governo federal criou um grupo de trabalho técnico com o objetivo de elaborar um plano de combate ao racismo no esporte. A portaria, assinada pela ministra Ana Moser, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (19). A equipe será coordenada pela assessoria de participação social e diversidade do ministério e terá duração de 45 dias. 

Segundo a publicação, o grupo vai trabalhar em três eixos principais:

• propor ações, políticas e programas transversais de combate ao racismo e de promoção da inclusão da população negra nos esportes a serem executados pelos órgãos competentes da administração pública federal;

• propor estratégias de integração entre as políticas públicas de igualdade racial, esporte e promoção e acesso à justiça; e


• promover o diálogo intersetorial no âmbito governamental e com atores da sociedade civil voltado à erradicação de práticas racistas e à promoção da igualdade racial no esporte brasileiro, em todos os níveis.

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No fim de maio, o Ministério da Igualdade Racial do Brasil e o Ministério da Igualdade da Espanha assinaram um comunicado conjunto para condenar as ofensas racistas sofridas por Vinícius Jr., atleta do Real Madrid e da seleção brasileira. No documento, os órgãos pediram medidas urgentes para combater episódios de racismo no esporte.


“Insiste a obrigação de todas as instituições competentes responderem com a maior diligência para agir contra este e todos os casos que ocorrem no campo desportivo e que não podem ficar impunes, para garantir o acompanhamento, a proteção e a reparação das vítimas desses crimes”, diz a nota dos dois ministérios.

O comunicado ocorreu dois dias após Vini Jr. ter sido ofendido durante uma partida entre o Real Madrid e o Valencia, pelo Campeonato Espanhol, quando foi chamado de macaco por torcedores do Valencia. Os dois ministérios lamentaram os ataques contra o atleta e disseram que “atitudes racistas, sexistas e fascistas dentro e fora dos campos de futebol são intoleráveis em uma democracia”.

“Declaramos solidariedade incondicional a Vini Jr., o jogador agredido, bem como a todos os atletas, profissionais ou não, que vivenciam diariamente a violência racista no esporte. O esporte deve ser um reflexo dos valores de igualdade, respeito e diversidade que norteiam nossas sociedades, e não há lugar para quem propaga mensagens de ódio, racismo, perseguição e intolerância”, diz o texto.

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