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Homem que matou esposa com mais de 30 facadas no DF é condenado a 19 anos de prisão

Crime ocorreu em setembro de 2019; Adriana Maria de Almeida Lopes tinha uma filha de 5 anos com Wellington de Sousa Lopes

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Wellington foi encontrado 4 meses após o crime
Wellington foi encontrado 4 meses após o crime Wellington foi encontrado 4 meses após o crime

O Tribunal do Júri do Núcleo Bandeirante condenou Wellington de Sousa Lopes a 19 anos e seis meses de prisão por matar a esposa, Adriana Maria de Almeida Lopes, com mais de 30 facadas. O crime aconteceu em setembro de 2019. A defesa pode recorrer da decisão, mas Lopes deve permanecer preso. 

O casal tem uma filha de 5 anos. A juíza presidente do júri, Nádia Vieira, destacou que a criança vai crescer sem a presença da mãe ou do pai, além das "graves consequências psicológicas que se sabem sofrerem os órfãos do feminicídio". 

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A magistrada também lembrou que Lopes já havia sido condenado pela prática de contravenção penal prevista na Lei Maria da Penha. A sentença não informou o tipo de contravenção. 

O crime

Na manhã do crime, vizinhos do casal afirmaram que ouviram gritos e barulhos de objetos sendo quebrados e, logo em seguida, uma música alta foi ligada. O homem fugiu após cometer o crime e só foi achado quatro meses depois enquanto andava pelo Sudoeste, a 8 km do local do crime.

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Em depoimento à Polícia Civil, o cunhado de Lopes disse que encontrou o corpo de Adriana após chamar um chaveiro para abrir a porta do apartamento. Segundo ele, familiares sabiam que a relação do casal estava abalada porque o homem desconfiava de uma traição.

Leia mais: Vizinhos ouvem briga e impedem feminicídio no Riacho Fundo

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A irmã de Adriana, também em depoimento, afirmou que o homem sempre foi muito ciumento e não gostava que a vítima trabalhasse ou se arrumasse para sair. Aos policiais, a irmã de Lopes disse que ele afirmou que mataria Adriana em caso de traição.

Órfãos do feminicídio

Um relatório da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-SF) aponta que 191 crianças e adolescentes ficaram órfãos por feminicídios ocorridos entre 2015 e abril de 2023. Os dados também mostram que 77% dos autores de feminicídios tinham antecedentes criminais.

Segundo o levantamento, o ciúmes foi a maior causa de feminicídios, com 63,5% dos casos, seguido por não aceitação do término do relacionamento com 23,3% ocorrências.

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