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Petrobras registra lucro líquido de R$ 188,3 bilhões em 2022, o maior da história

Segundo a estatal, o resultado do ano passado foi obtido, principalmente, pela alta dos preços do petróleo

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Fachada da sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro
Fachada da sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro Fachada da sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro

A Petrobras atingiu um lucro líquido de R$ 188,3 bilhões em 2022. Segundo a estatal, esse é o maior lucro da história da empresa no período de um ano. Na comparação com 2021, quando a petroleira registrou ganhos de R$ 106,6 bilhões, o crescimento foi de 77%.

Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (1º) com os números do desempenho da empresa no quarto trimestre do ano passado, quando o lucro líquido da companhia foi de R$ 43,3 bilhões, 38% superior ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a Petrobras, o aumento do lucro líquido no ano passado se deve principalmente à alta dos preços de petróleo (Brent), melhor resultado financeiro e ganhos com acordos de coparticipação em campos da Cessão Onerosa.

Ainda de acordo com a estatal, a dívida financeira da Petrobras encerrou o ano em 30 bilhões de dólares, uma redução de 16% em relação a 2021. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado atingiu R$ 340,5 bilhões, o maior nível já registrado.

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Em 2022, os recursos gerados pelas atividades operacionais da Petrobras também alcançaram um índice recorde, de R$ 255,4 bilhões, e o fluxo de caixa livre positivo totalizou R$ 205,8 bilhões, maior marca já atingida pela estatal. Além disso, ao longo do ano passado, a companhia recolheu o total de R$ 279 bilhões em tributos e participações governamentais no Brasil.

Os investimentos da empresa totalizaram 9,8 bilhões de dólares em 2022, aumento de 12% em relação a 2021, em decorrência do pagamento do bônus de assinatura relativo aos campos de Sépia e Atapu e de maiores investimentos em modernização e adequação de refinarias, além de gastos com manutenção de ativos logísticos.

A empresa anunciou, ainda, o pagamento de dividendos no valor de R$ 35,8 bilhões aos acionistas. A primeira parcela, no valor de R$ 17,9 bilhões, será distribuída em 19 de maio. A segunda, no mesmo valor, será paga em 16 de junho.

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