Reforço da vacina bivalente contra Covid-19 começa a ser aplicado; veja quem pode se imunizar
Ministério da Saúde recomendou aplicação após a identificação de novas variantes; procura pela primeira dose é baixa
Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília
Os postos de saúde do Distrito Federal começam a aplicar nesta sexta-feira (8) a segunda dose da vacina bivalente contra a Covid-19 em idosos com mais de 60 anos e pessoas imunossuprimidas a partir de 12 anos. A ação segue a recomendação do Ministério da Saúde, após a identificação de duas novas sublinhagens de uma variante do coronoavírus no Brasil. O DF já registou 924.534 casos da doença e 11.932 mortes.
Segundo a Secretaria de Saúde, quem pertence ao grupo prioritário pode ser imunizado em um dos 130 postos espalhados pelo DF. A pasta também alerta para o baixo índice de procura pela primeira dose da vacina: apenas 24,4% do público alvo receberam o imunizante.
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A recomendação é de que a segunda dose só seja aplicada seis meses depois da última vacina contra a doença. O grupo de imunossuprimidos abrange pessoas com câncer, que vivem com HIV, transplantados ou alguma condição que comprometa o sistema imunológico.
Do início da campanha de vacinação, em 2021, até novembro de 2023, mais de 7,8 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas no DF. Neste ano, 82,1% da população receberam uma dose e 78,9% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, 48,5% não retornaram para tomar o reforço, atualmente disponível a todas as faixas etárias a partir dos 5 anos.
Covid no DF
Entre 26 de novembro e 2 de dezembro, o DF registrou seis mortes e 258 novos casos. Os números são do último boletim da Secretaria de Saúde, divulgado na última terça-feira (5). A taxa de transmissão está em 0,80. Quanto mais próximo de 1, maior o risco de transmissão.
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Novas variantes
Segundo o Ministério da Saúde, as novas sublinhagens da variante da Covid-19 foram identificadas no Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. Uma delas, chamada, JN.1 vem se espalhando, correspondendo a 3,2% das infecções identificadas em nível mundial. Os dois tipos já foram encontrados em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).