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Unigrejas e IBDR repudiam declaração de Márcia Tiburi que defende fechamento de igrejas

Em nota, entidades dizem que a escritora demonstra desconhecer direitos humanos, estado laico e liberdades fundamentais

Brasília|Do R7, em Brasília

Escritora fez declaração em entrevista
Escritora fez declaração em entrevista Escritora fez declaração em entrevista

A União Nacional de Igrejas e Pastores Evangélicos (Unigrejas) e o Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR) repudiaram nesta quarta-feira (14) as falas da escritora Márcia Tiburi em que ela defende a taxação e o fechamento de igrejas. 

Em nota, as duas entidades afirmam que a escritora demonstra desconhecimento sobre direitos humanos, estado laico e liberdades fundamentais.

O texto lembra que "as liberdades religiosa e de crença são direitos humanos reconhecidos por vários documentos internacionais, tal qual a Declaração Universal de Direitos Humanos". "Essas liberdades e os templos são protegidos na Constituição brasileira." 

"Desse modo, o IBDR e a Unigrejas repudiam a fala de Márcia Tiburi, posicionando-se a favor da imunidade tributária, elemento fundamental do Estado laico colaborativo, modelo consagrado em nossa Constituição", diz o texto. As entidades afirmam também que o discurso da filósofa atenta contra as liberdades religiosa e de crença.

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"Por fim, todo cidadão deve ter seu direito protegido de atuar na sociedade e na política, independentemente de sua visão moral, ideológica ou religiosa. A pluralidade é a marca da democracia, e não faz bem que vozes sejam caladas por não concordarem com determinada ideologia."

Veja íntegra do posicionamento:

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