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Aceleramos o BMW i8, o 'carro do futuro' que acelera como esportivo e bebe menos que popular

Modelo híbrido tem 362 cv de potência, carrega na tomada e custa R$ 799.950 no Brasil

Carros|Luiz Fernando Betti, do R7, em Miami (EUA)

É um pássaro, um avião? Não, é o BMW i8, esportivo que busca ser referência entre os modelos híbridos
É um pássaro, um avião? Não, é o BMW i8, esportivo que busca ser referência entre os modelos híbridos

Você já imaginou como será o carro do futuro? Nos filmes de ficção científica, ele já foi retratado de diversas formas, dos tipos autônomos aos modelos voadores que, como raios de luz, atravessam os céus em tubos transparentes suspensos no ar. Longe dos delírios artísticos, a indústria automotiva investe pesado naquele que considera o seu maior desafio: os veículos elétricos. Nesse universo, a BMW atraiu os holofotes no ano passado com o i8, superesportivo híbrido que o R7 Carros acelerou em Miami (EUA).

Já chegou o disco voador

Curiosidade. Essa é a primeira reação despertada pelo modelo, que aposta em linhas futuristas na carroceria, com lanternas flutuantes, uma gigantesca entrada de ar no capô e vincos onipresentes delineados pela carroceria tricolor.

Na terra dominada pelos imponentes "muscle cars", o i8 não passou despercebido nem por um quarteirão. Olhares intrigados, sorrisos espontâneos e comentários variados estão entre as reações. Nem o Chevrolet Camaro amarelo, no Brasil, chama tanta atenção.


Cabine tem linhas arrojadas, mas volante possui ajuste manual
Cabine tem linhas arrojadas, mas volante possui ajuste manual

Baixinho e com portas que abrem pra cima, ele exige certo esforço para entrar e sair da cabine, que segue o bom nível de acabamento da montadora alemã.

Ao apertar o botão de partida do motor no painel, não se ouve nenhum barulho, apenas as luzes se acendem no quadro de instrumentos — é a permissão para acelerar.


Bala de canhão

Equipado com tração integral, o i8 usa dois motores — um compacto 1.5 turbo três cilindros a combustão (eixo traseiro) de 231 cavalos e outro elétrico (eixo dianteiro) de 131 cavalos — que têm potência combinada de 362 cavalos.


São quatro modos de condução. No totalmente elétrico, ele tem comportamento obediente e suave, sem perder a compostura em acelerações mais bruscas. Segundo a BMW, a autonomia total nesse modo é de 37 quilômetros. A recarga pode ser feita tanto na tomada de casa, em cerca de oito horas, quanto em uma estação especial de recarga rápida (R$ 7.450), em duas horas.

Traseira tem visual futurista e ampla tampa de vidro
Traseira tem visual futurista e ampla tampa de vidro

Já no modo esportivo, as cores do painel mudam para vermelho e o carro fica mais esperto. E bota esperto nisso. Acelerações e retomadas são mais vigorosas, o motorzinho compacto produz um ronco encorpado e, em curvas, o carro parece colado no chão. Com o pé afundado no acelerador, o carro dispara como uma flecha e atinge os 100 km/h em apenas 4,4 segundos.

Mesmo com tanta modernidade, o BMW i8 comete erros básicos. Além do desprezo com os bancos traseiros — o espaço é pequeno até para crianças e não há encosto de cabeça —, a cabine comete deslizes bobos, como a falta de ajustes elétricos da coluna de direção, luzes de cortesia no para-brisa e porta-objetos nas portas.

O modelo já está à venda no Brasil, por R$ 799.950 — valor caro à primeira vista, mas acessível diante dos milhões cobrados por superesportivos de proposta semelhante como Porsche 918 Spyder, Ferrari LaFerrari e McLaren P1. Longe dos filmes de ficção, o BMW i8 é pioneiro ao unir diversão e consciência ambiental dentro do conceito que a indústria imagina para si.

Veja abaixo uma galeria de fotos exclusiva e a ficha técnica do modelo:

* Jornalista viajou a convite da BMW

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