Entidade encontra falhas em modelos de cadeirinhas de carro
Risco é maior para as crianças quando o impacto é lateral
Carros|Do R7
Item obrigatório para quem tem filhos de até 10 anos de idade, alguns modelos de cadeirinhas foram reprovados em teste realizado pela entidade PROTESTE Associação de Consumidores. A categoria dos itens que mais estiveram longe do ideal foi a de zero a 25 kg (que seriam para crianças até 2 anos).
Segundo a entidade, a Galzerano Futura obteve o pior resultado. Em um dos testes, houve grande deslocamento da cabeça do boneco utilizado nas colisões, além de grande carga no pescoço, quando se avaliava o grupo II (15 a 25 kg).
A base com Isofix da cadeirinha ABC Design Risus quebrou nos ensaios, demonstrando que é inseguro usá-la fixada com esse dispositivo. No teste de impacto lateral, esse modelo permitiu que a cabeça do boneco se chocasse com a lateral da porta do carro, além de registrar forte aceleração da cabeça e do tórax. Todas as outras receberam avaliação aceitável.
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Nenhuma cadeirinha recebeu nota máxima nas avaliações de impactos lateral e frontal, e todas têm falhas nas informações para a correta instalação no veículo. Para a faixa de zero a 13 kg, foram avaliadas: Bébé Confort Streety Fix e Chicco Key Fit, que foram as mais bem classificadas; além da Burigotto Touring Evolution, Cosco CC 2001 e ABC Design Risus. Para a faixa de zero a 25 kg, foram testadas: Burigotto Matrix Evolution, Safety 1ST Recline e Galzerano Futura.
O resultado do teste de impacto lateral não passou de aceitável no teste de todas as cadeirinhas, embora não haver regulamento obrigando esse tipo de avaliação.
Em nota, a entidade PROTESTE reiterou ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), um pedido para que torne obrigatória a avaliação de impacto lateral para obtenção de certificação desses produtos.