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Ícone na Itália, Vespa começa a ser vendida no Brasil

Famosa marca de scooters terá quatro modelos à venda a partir da próxima segunda (10)

Carros|Da Ansa com R7

Piaggio Vespa Primavera terá série limitada de 1.000 unidades
Piaggio Vespa Primavera terá série limitada de 1.000 unidades Piaggio Vespa Primavera terá série limitada de 1.000 unidades

O grupo Piaggio anunciu nesta terça-feira (4) a chegada da famosa motocicleta Vespa, que voltará a ser vendida no Brasil em parceria da companhia de investimentos Asset Becley. A empresa italiana trará os modelos Primavera com motor 125 cc e 159 cc, ambas com motor de 4 tempos e freios ABS, a Vespa Sprint 150, esportiva e dinâmica, com rodas de 12 polegadas, farol retangular, a GTS 300 com freios frontal e traseiros e painel digital, e a 946 Emporio Armani.

A última, com design retro, injeção eletrônica e ABS, foi criada para festejar o aniversário de 130 anos da Piaggio e os 40 anos do Emporio Armani, dois símbolos "Made in Italy". Já o scooter Primavera será o primeiro a ser vendido, a partir da próxima segunda-feira (10), pela internet. O modelo desembarca em série limitada, com mil unidades numeradas. Os preços não foram divulgados, mas Longino Morawski, presidente da Piaggio Brasil, avisou que seguirá o mercado.

— Vamos seguir o preço de mercado. Nós estamos vendendo uma experiência. Vespa é Vespa.

Durante o evento de lançamento, o primeiro exemplar foi dado de presente para o ator Caio Castro, "embaixador" da marca no Brasil. O grupo Piaggio pretende aproveitar o aumento das vendas de scooters no país, que cresceram cerca de 60% entre 2009 e 2015, para obter uma fatia de pelo menos 10% do mercado nos próximos cinco anos. A meta até o fim de 2016 é vender 2 mil unidades da Vespa. Em 2017, 12 mil unidades e, em 2018, 35 mil motos da marca.

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— O Brasil passa por uma scooterização. Nosso estudo aponta para o crescimento nos próximos anos. Acreditamos no mercado e a Vespa está inserida em um mercado bem promissor.

Segundo Giuseppe de Paola, vice-presidente da Asset, "as melhores coisas acontecem no meio da crise porque é lá que estão as oportunidades".

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— As tendências mostram que nos últimos cinco anos a comercialização de scooters teve crescimento.

Fábrica nos planos

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Neste início de vendas, as Vespas serão importadas, mas a ideia, segundo Santo Magliacane, CEO da Asset Beccley, é que seja construída uma fábrica no País com início da produção em 2018 para garantir o abastecimento do mercado local e a exportação aos países da América Latina.

— Estamos conversando com uma grande montadora no Brasil para fazer a montagem.

A comercialização das Vespas acontecerá nas chamadas boutiques, que trazem um ambiente diferente das concessionárias, com um visual retro contemporâneo, interativo, espaço "sensation" (onde será possível simular um passeio na garupa da scooter), café lounge e oficina. As boutiques "serão charmosas e elegantes, com um charme italiano, clássico e vintage", afirmou Morawski.

As duas primeiras lojas serão inauguradas em 22 de outubro, na rede Iguatemi, nos shoppings JK, na zona sul de São Paulo, e Iguatemi, em Campinas. Já a loja de rua será aberta em novembro, na mesma região paulistana.

Ícone de duas rodas

Criada no dia 23 de abril de 1946, na cidade de Florença, a Vespa é uma companhia italiana de criação e montagem de veículos de duas rodas, cujo fundador foi Reinaldo Piaggio, sucedido por seu filho Enrico Piaggio. A ideia inicial foi compartilhada também com o engenheiro Corradino D'Ascanio e o designer Mario D'Este.

Os três tinham como objetivo criar um veículo que unisse a "popularidade da bicicleta com a elegância e o conforto de um automóvel". Após alguns protótipos, o trio conseguiu o modelo ideal, que foi batizado de Vespa por causa da parte central fina da moto que lembrava a cintura de uma vespa.

No entanto, Piaggio foi o responsável por popularizar a marca e criar um novo meio de transporte que atendesse às necessidades de mobilidade diárias dos italianos após a Segunda Guerra Mundial, época na qual a Europa tentava se recuperar da crise econômica que abalava o continente.

A motocicleta é um dos ícones da cultura italiana e também é parte indispensável de clássicos do cinema, como A Princesa e o Plebeu, dirigido por William Wyler, e A Doce Vida, do cineasta Federico Felini, entre outros. Até hoje, mais de 18 milhões de unidades já foram fabricadas e seu nome é símbolo de elegância e estilo.

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