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Boca do Acre decreta estado de calamidade com 98% da população afetada pelas cheias

Bacia do Madeira atingiu nível histórico e está acima da média para o período

Cidades|Do R7

Cheia no rio Madeira obrigou as famílias a deixarem suas casas
Cheia no rio Madeira obrigou as famílias a deixarem suas casas

As cheias históricas no rio Madeira afetaram 29.880 pessoas de Boca do Acre — 97,5% da população — e o município amazonense decretou estado de calamidade, de acordo com o Subcomandec (Subcomando de Ações de Defesa Civil do Amazonas).

A população total da cidade é de 30.632 pessoas, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As famílias que tiveram suas casas alagadas estão sendo abrigadas em barracas nas escolas do município.

O governo estadual já entregou kits de higiene, limpeza, cestas básicas, medicamentos, colchões e gás de cozinha para o município. Boca do Acre é a segunda cidade do Estado a decretar o estado de calamidade. O primeiro foi Humaitá.


Atualmente, 14 municípios do Estado estão em situação de emergência: Guajará, Ipixuna, Envira, Lábrea, Pauini, Apuí, Canutama, Manicoré, Novo Aripuanã, Borba, Nova Olinda do Norte, Tapauá, Itamarati e Autazes.

Parintins, que enfrenta as cheias no Baixo Amazonas, recebeu o alerta máximo para emergência, emitido pela Chefia de Monitoramento da Defesa Civil do Amazonas.


Além de Parintins, os municípios de Boa Vista do Ramos, Barreirinha, São Sebastião de Uatumã, Nhamundá e Urucará, também no Baixo Amazonas, estão em estado de alerta máximo.

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