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Com crise de segurança no Estado, RS registra aumento no número de assassinatos

Homicídios e latrocínios cresceram 6% e 34%, respectivamente, nos primeiros meses do ano

Cidades|Do R7, com Agência Brasil

Marlon Roldão, de 18 anos, foi executado dentro do aeroporto
Marlon Roldão, de 18 anos, foi executado dentro do aeroporto Marlon Roldão, de 18 anos, foi executado dentro do aeroporto

Na manhã desta segunda-feira (19), um jovem de 18 anos foi executado dentro do saguão do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). A vítima estava com a família quando foi atingida por diversos tiros disparados por dois homens. Em Canoas, no interior do Estado, uma mulher foi morta com um tiro na cabeça durante um assalto, na madrugada de domingo (18). Segundo a polícia, a vítima não reagiu. A corretora de seguros estava acompanhada do marido e da filha, de um ano e 11 meses.

Estes dois assassinatos ocorreram em meio à uma crise de segurança pública no Rio Grande do Sul. Apenas nos seis primeiros meses do ano, o Estado registrou aumento de 6% no número de homicídios. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), de janeiro e junho de 2016, foram registrados 1.276 homicídios e 89 latrocínios (roubo seguido de morte). No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 1.203 homicídios e 66 latrocínios. Ou seja, o aumento foi de 6% e 34%, respectivamente.

Há três semanas, o governo federal enviou mais de 130 homens da Força Nacional para auxiliar no combate à violência em Porto Alegre, a pedido do governador José Ivo Sartori. No final de agosto, o então secretário de Segurança Pública do Estado, Wantuir Jacini, pediu exoneração do cargo após uma sequência de crimes violentos na capital gaúcha.

Mulher que ia buscar filho na escola é morta com tiro na cabeça em Porto Alegre

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Na Região Metropolitana, a disputa por território entre quadrilhas do tráfico de drogas tem assustado a população — desde o início do ano, oito corpos esquartejados foram deixados pelas ruas de bairros periféricos.

Em um primeiro momento, a atuação da Força Nacional estaria restrita aos bairros mais movimentados e regiões comerciais da capital. No entanto, segundo o Comando de Policiamento da Capital, os agentes também estão sendo deslocados para os bairros periféricos e zonas conflagradas da cidade, onde os índices de criminalidade são mais elevados.

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