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Criança de três anos tem morte encefálica em Mato Grosso, e família doa coração

Secretaria de Saúde informou que também serão doadas as córneas e que demais órgãos não tiveram receptores compatíveis

Cidades|Do R7, em Brasília

Criança estava internada em hospital de Cuiabá
Criança estava internada em hospital de Cuiabá Vicente Aquino/ Prefeitura de Cuiabá

Uma criança, moradora de São Paulo, recebeu um transplante de coração depois que uma família autorizou a doação dos órgãos de uma menina de 3 anos que teve morte encefálica. A criança estava internada no Hospital Municipal de Cuiabá, em Mato Grosso, e também doará as córneas. Segundo a Secretaria de Saúde do MT, os demais órgãos não tiveram receptores compatíveis.

A pasta informou que o transplante foi realizado com sucesso. “Entre janeiro e novembro de 2023, a Central Estadual de Transplantes de Mato Grosso realizou sete captações de órgãos no estado, que beneficiaram 17 pacientes de Mato Grosso, São Paulo, Pernambuco, do Acre, Paraná e Distrito Federal”, informou a secretaria.

O R7 tentou contato com a pasta para informações da paciente, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. 

Transplante de órgãos no Brasil

O Brasil registrou 9.136 transplantes de órgãos no Brasil em 2023, o maior índice nos últimos dez anos e 18% a mais do que em 2014, quando foram realizados 7.700 procedimentos, segundo o Ministério da Saúde. A quantidade de operações do ano passado equivale a uma média diária de 25 cirurgias.


Dados do ministério apontam um crescimento no número de doadores no país. Entre 2013 e 2022, a quantidade de pessoas dispostas a doar um órgão saltou de 2.562 para 3.522, um aumento de 37%.

Segundo o Sistema Nacional de Transplantes, a fila para a realização do procedimento exige critérios para elegibilidade, como a compatibilidade de grupo sanguíneo o peso e a altura do paciente. Também é levada em consideração a gravidade do caso.


Como doar?

Segundo o Ministério da Saúde, é fundamental que o interessado comunique à família a intenção de doar os órgãos e tecidos, para que os responsáveis possam autorizar a retirada. A intenção não precisa ser registrada em cartório ou por meio de documentos.

Com a aprovação dos familiares, uma entrevista será realizada para investigar o histórico clínico do possível doador. De acordo com a pasta, a entrevista tem por objetivo avaliar os riscos e garantir a segurança dos receptores e dos profissionais de saúde.

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