Crimes em Goiânia: mesmo motoqueiro pode estar envolvido em 7 dos 17 casos investigados pela polícia
Testemunhas falam de um homem alto, com cerca de 1,80 m de altura, magro e de pele clara
Cidades|Do R7
Pelo menos 7 dos 17 casos investigados pela polícia de Goiânia podem ter envolvimento do mesmo homem, segundo a força-tarefa montada para acompanhar os crimes. Entre 18 de janeiro e 2 de agosto, 15 mulheres foram mortas da mesma forma: um motoqueiro se aproxima, atira e foge. Os policiais ainda investigam uma tentativa de homicídio e a morte de um homem.
Esses sete crimes têm muitas semelhanças, de acordo com a polícia. São as mortes de seis mulheres e um homem. Os boletins de ocorrência de todos eles trazem o mesmo relato de testemunhas. Elas falam de um homem alto, com cerca de 1,80 m de altura, magro e com a cor de pele que varia entre branco e moreno claro.
Única sobrevivente
Uma sobrevivente, que não quis se identificar, levou um tiro nas costas. Ela foi baleada no dia 25 de julho por um homem que usava capacete. Ela quase perdeu o movimento das pernas.
— Ele só falou para mim ficar quieta. Foi e disparou. [sic]
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A vítima que conseguiu escapar conta que ela e a família têm medo de sair de casa.
— Ele viu que eu estou viva. Eu morro de medo dele vir atrás de mim. Eu peço proteção, mais proteção, nem tanto por mim, mas sim pelo meu filho.
Para ser encaixada no serviço de proteção à testemunha, a vítima ou alguma autoridade policial deve procurar a Superintendência de Direitos Humanos, o que ainda não aconteceu. Mesmo assim, uma equipe deve ir até a casa dela nesta semana, como conta o superintendente de Direitos Humanos, Fabrício Bonfin.
— São vários os critérios que são verificados para que a pessoa seja incluída no serviço de proteção, mas o fundamental é perceber se realmente essa pessoa corre algum risco.
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