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Laudo aponta que fisiculturista foi morta por asfixia

Exame decisivo sobre causa da morte, no entanto, deve sair semana que vem

Cidades|Do R7

Fabiana morreu cinco dias após um suposto ataque em hotel de Natal
Fabiana morreu cinco dias após um suposto ataque em hotel de Natal

O laudo patológico sobre a morte da fisiculturista Fabiana Paes, de 36 anos, ficou pronto nesta quarta-feira (16) e indicou asfixia no fígado e no pulmão da vítima. Após o exame necroscópico, este já é o segundo resultado que aponta asfixia como causa da morte.

O último exame, o toxicológico, deve ficar pronto na segunda-feira (21) e vai dizer se foi utilizado algum medicamento que pode ter alterado os demais exames, já que Fabiana ficou cinco dias internada antes de morrer. Segundo o delegado Frank Albuquerque, que investiga o caso, somente com os três laudos em mãos será possível afirmar se o marido de fabiana é realmente suspeito da morte.

— Somente com os três laudos é que será possível descartar todas as outras possibilidades e afirmar a verdadeira causa da morte.

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O delegado quer saber também se alguém ligou para a Polícia Militar informando sobre alguma briga no quarto em que ela e o marido, Alexandre Paes, estavam hospedados, no fim de dezembro de 2012, em Natal (RN).


A possibilidade de uma discussão entre o casal pode ajudar a polícia a confirmar se houve ou não uma morte por estrangulamento. Um dos médicos que atendeu a vítima disse em depoimento que o marido tentou liberar o corpo da fisiculturista antes da perícia do SVO (Serviço de Verificação de Óbito), que indicaria a causa da morte. Ele ainda informou que a intenção do marido era cremar o corpo. O delegado declarou que a informação contribuiu ainda mais para apontar Paes como suspeito. Nenhuma pessoa que estava no mesmo hotel do casal confirmou, até agora, que ouviu brigas. De acordo com Albuquerque, todos que foram ouvidos citaram outras pessoas que teriam escutado as discussões.

— Essas pessoas indicadas pelas testemunhas não confirmaram ter ouvido brigas. Mas ainda faltam hóspedes que vão prestar depoimento em outros estados.

Ele também quer saber se houve algum chamado para a Polícia Militar no hotel por causa de alguma briga no apartamento de Fabiana e Alexandre. Para isso, enviou um documento pedindo que a corporação faça um levantamento dos telefonemas.

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