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Ministro da Justiça vai ao Maranhão tratar de presídio com governadora

Roseana Sarney recebe José Eduardo Cardozo às 14h30 no palácio de governo, em São Luís

Cidades|Do R7

Cardozo vai a São Luís tratar de reaparelhar o sistema prisional
Cardozo vai a São Luís tratar de reaparelhar o sistema prisional

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se reúne na tarde desta quinta-feira (9) com a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, para tratar da crise no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Segundo a Secretaria de Comunicação do governo do Maranhão, o encontro ocorre às 14h30, no Palácio dos Leões.

No encontro, o ministro e a governadora "tratarão sobre ações para o reaparelhamento do sistema prisional maranhense", diz a nota, que completa: "a governadora apresentará os detalhes das ações realizadas até o momento para a resolução dos problemas no setor carcerário do Estado".

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Nesta quinta, o vice-presidente do Sindspem (Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Maranhão), Cezar Castro Lopes, criticou duramente, em entrevista ao R7, a atuação da atual gestão do sistema penitenciário no Estado. O sindicalista apontou o processo de terceirização da segurança no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, como uma das principais causas do clima de “guerra” que se instalou dentro da unidade.

Entenda a crise,


Um relatório do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), divulgado no mês passado, destacou a situação precária do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na região metropolitana de São Luís. O documento listou 60 assassinatos ocorridos dentro das cadeias em 2013 e ainda apontou uma série de irregularidades e violações de direitos humanos no complexo.

A crise no sistema carcerário maranhense já se estende desde 2010, com rebeliões violentas e mortes. No último dia 27, o governo ordenou que a Polícia Militar entrasse nos oito presídios que compõem o complexo.


A presença da PM gerou revolta em facções criminosas, que provocaram uma série de ataques em São Luís. Cinco ônibus foram incendiados e delegacias foram atacadas. Em um dos atentados, uma menina de seis anos morreu.

Para ajudar a controlar a crise, o governo federal, por meio do Ministério da Justiça, ofereceu vagas em penitenciárias federais para os detentos identificados como chefes de facções criminosas. Além disso, homens da Força Nacional de Segurança, que já estavam no Estado, vão permanecer até feverereiro.

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