Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Ossada indicada por mãe que matou criança em ritual passa por exame de DNA

A própria mãe indiciou o local do corpo e confessou que matou a criança com ajuda de amiga

Cidades|

Mãe disse que matou filha com ajuda de amiga
Mãe disse que matou filha com ajuda de amiga Mãe disse que matou filha com ajuda de amiga

Uma ossada que pode ser da pequena Maria Clara Zortea Ramalho, de sete anos, que estava desaparecida desde o início de março, ainda está no Instituto Médico Legal de Cascavel e deverá ser liberado somente após os resultados do exame de DNA, o que deve levar dois meses. Clara foi morta pela mãe Vanessa Aparecida Ramos do Nascimento e a amiga Giulia Albuquerque, após sofrer uma série de espancamentos, que, segundo depoimento da mãe, na terça-feira (29), à polícia de Cascavel, era parte de um plano espiritual de Deus. E que a garota era possuída por demônios.

— Ela (amiga) dizia que Deus tinha um plano na minha vida e que Deus ia mudar a minha história, que eu ia ter marido, prosperidade e toda essa história, só que para eu receber isso tinha um plano espiritual que eu tinha que fazer. E esse plano era corrigir os meus filhos e que se eles fizessem alguma coisa errada tinham que ser castigados. Eles tinham que apanhar.

No dia do crime, a menina, que já havia sido espancada, foi colocada ainda com vida no porta-malas do carro durante a madrugada como um processo de purificação. Pela manhã, Vanessa pediu para Giulia que a retirasse, mas ouviu da amiga que "Deus quer que ela fique um pouco mais" e que ela deveria ficar mais tempo para ser purificada.

A dupla contou à polícia que esse procedimento - de espancamento - fazia parte de um ritual para tirar um suposto demônio que havia na garota e que o procedimento fazia parte de um ritual de purificação, pois a criança era possuída pelo demônio. No dia seguinte (5 de março) as duas abriram o porta-malas e a encontraram sem vida. "Tiramos Maria Clara do carro e levamos para casa. Ela me disse para sair e deixar ela fazer respiração boca a boca. Depois de dez minutos voltei para o cômodo e vi que ela estava morta", contou, conforme depoimento divulgado pela CATVE.

Publicidade

A partir dali, elas foram até uma localidade em Santa Tereza do Oeste (517 quilômetros de Curitiba), e a enterraram em uma cova com 50 centímetros de profundidade. Vanessa também é mãe de uma garota de dois anos que testemunhou todas as cenas.

— No carro levamos a Emily na cadeirinha e a Maria Clara no porta-malas.

Logo após o desaparecimento de Maria Clara, o pai da criança fez um boletim de ocorrência e procurou o Conselho Tutelar. O crime só foi descoberto no dia 28 deste mês.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.