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Polícia Civil do Ceará nega racismo em prisão de suspeita por morte de italiana

Em nota, o órgão afirmou que a prisão "foi solicitada com base em provas contundentes"

Cidades|Do R7

A turista italiana Gaia Molinari foi encontrada morta no dia 25 de dezembro na cidade de Jericoacoara
A turista italiana Gaia Molinari foi encontrada morta no dia 25 de dezembro na cidade de Jericoacoara A turista italiana Gaia Molinari foi encontrada morta no dia 25 de dezembro na cidade de Jericoacoara

"Poderia ser preta, branca, amarela, pobre ou rica. Ela vai ficar presa do mesmo jeito". Essas foram as palavras de uma assessora de imprensa da Polícia Civil do Ceará em rápida conversa com o R7 no final da manhã deste sábado (3). A declaração se refere às acusações de racismo feitas pela aposentada Valdicéia França, de 63 anos, ao jornal Folha de S.Paulo, a respeito da prisão de sua filha Miriam França de Mello, de 31 anos, que está sendo investigada pela morte da turista italiana Gaia Molinari, de 29 anos.

Ao jornal, Valdicéia questiona se a italiana estaria presa caso fosse sua filha, que é negra, que estivesse morta, chama a atitude da polícia de racista e diz que a filha só foi presa por causa da cor da pele.

Pela manhã, a assessoria afirmou que não haveria uma resposta oficial da polícia sobre o assunto. Após a publicação desta matéria, no entanto, o órgão entrou em contato com o R7 negando a afirmação dada mais cedo. Desta vez, a seguinte nota foi enviada:

"A Polícia Civil do Estado do Ceará informa que a prisão temporária de Mirian França foi solicitada com base em provas contundentes, recolhidas através do processo investigatório, que levou a Polícia Judiciária Cearense a suspeitar de sua participação no homicídio que vitimou a italiana Gaia Barbara Molinari."

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Miriam foi presa na segunda-feira (29) após a polícia desconfiar das versões dadas por ela em depoimento. A mulher era amiga da vítima e estava viajando junto com ela por Jericoacoara quando ocorreu o desaparecimento.

Italiana morta não queria ir para o Ceará

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Caso

Gaia chegou a Fortaleza em 16 de dezembro e estava hospedada em um hostel localizado no centro da cidade. Ela viajou para Jericoacoara no dia 21 e deveria ter retornado no dia 24.

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O corpo da vítima foi localizado na tarde de quinta-feira (25) em um local conhecido como Serrote, na vila de Jijoca de Jericoacoara, e encaminhado à sede da Pefoce (Perícia Forense do Ceará) no município de Sobral.

Segundo a polícia, os exames lá realizados indicaram a causa da morte como asfixia por estrangulamento. Inicialmente, está descartada a hipótese de latrocínio.

Um rapaz conhecido da vítima foi identificado pela polícia como sendo suspeito do crime. Ele foi detido no fim de semana, mas liberado após prestar depoimento porque a delegada informou que não havia indícios suficientes que comprovem a autoria.

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