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Polícia investiga se humorista Picolina foi morto em crime passional

Mãe diz que namorado atual teria discutido por dinheiro de cachê

Cidades|Sylvia Albuquerque, Do R7

Corpo tinha pelo menos marcas de três facadas; laudo ainda vai apontar a causa da morte
Corpo tinha pelo menos marcas de três facadas; laudo ainda vai apontar a causa da morte Corpo tinha pelo menos marcas de três facadas; laudo ainda vai apontar a causa da morte

O delegado que investiga a morte do Francisco Igor, conhecido como Picolina, Márcio Gutierrez, informou que a polícia trabalha com a possibilidade de que o ator tenha sido assassinado em um crime passional. No entanto, não foi descartada também a hipótese de um latrocínio — roubo seguido de morte — já que a casa onde a vítima foi morta estava revirada.

A mãe de Picolina, Maria Albino Furtado, disse em entrevista à imprensa que acredita que um homem com quem o filho se relacionava seja autor do homicídio. Ela contou que ele teria ganhado cerca de R$ 1.000 em shows e o rapaz teria cometido o crime para ficar com o dinheiro.

O delegado informou apenas que trabalha com a hipótese do crime passional, mas não confirma a versão da mãe e nem se possui suspeitos identificados. Gutierrez não quis divulgar nomes para não atrapalhar as investigações.

O crime

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O corpo de Francisco Igor foi encontrado na noite de quarta-feira (15) em avançado estado de decomposição no bairro Barra do Ceará, em Fortaleza (CE). Segundo o perito, o cadáver tinha marcas de pelo menos três facadas e uma rede enrolada no pescoço. No entanto, um laudo ainda deve apontar a verdadeira causa da morte.

Vizinhos chamaram a polícia depois de sentirem um forte cheiro saindo no local. A polícia informou que trabalha com a hipótese de um homicídio. Segundo análises iniciais, ele estaria morto há três dias. A família disse que o humorista mudava constantemente de endereço e que estaria no local pouco menos de três meses.

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O corpo foi sepultado no fim da tarde de quinta-feira (16) na cidade de Aracaru, região metropolitana da capital. O pai de Picolina, José Albino Furtado, disse que o filho estava morando em uma região muito perigosa, mas descartou qualquer tipo de envolvimento com droga.

— Ele colocava todo tipo de gente em casa. Confiava em todo mundo e achava que ninguém fazia mal para ele. Nessas, ele pode ter encontrado a morte.

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O caso está sendo investigado pelo DHPP (Delegacia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa). Os familiares devem prestar depoimento nos próximos dias, mas a Polícia Civil não confirmou as datas.

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