Policiais Civis do ES dão 14 dias para o governador atender reivindicações da categoria
Ao menos 103 pessoas morreram desde que começou a paralisação de policiais no Estado
Cidades|Do R7
Os policiais civis do Espírito Santo decidiram nesta quinta-feira (9) não paralisar suas atividades imediatamente e estabelecer ao governador do Estado, Paulo Hartung, o prazo de duas semanas para atender as reivindicações da categoria. Caso a ordem não seja cumprida, o grupo ameaça cruzer os braços.
De acordo com os policiais civis, a decisão foi tomada "em respeito ao momento de medo e tensão que sociedade capixaba está passando com a crise na segurança pública".
Até esta quinta-feira (9), ao menos 103 pessoas morreram desde que começou a paralisação de policiais no Espírito Santo há seis dias.
O presidente do Sindipol/ES, Jorge Emílio Leal, afirma que a sociedade precisa entender que essa crise na segurança pública é culpa do Governo do Estado que não investiu e sucateou a Polícia Civil do Espírito Santo.
— Também estamos sofrendo com a crise na segurança, mas não podemos culpar as mulheres dos policiais militares. Os Pms e suas famílias são vítimas dessa política de desvalorização que também atinge o policial civil. Se os policiais civis não pararam hoje foi em respeito à sociedade.