Greve foi decidia em assembleia realizada na semana passada
Reprodução/Rede RecordPoliciais militares e Bombeiros do Rio Grande do Norte iniciaram nesta terça-feira (22) uma paralisação de 24h por reajuste salarial, adoção de progressão funcional e melhores condições de trabalho. Segundo a associação das categorias, cerca de 90% do efetivo que deveria estar nas ruas aderiu ao movimento.
De acordo com a ASSPMBM/RN (Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros do RN), a categoria vêm negociando melhorias há duas semanas com o governo do estado mas, sem acordo, foi decidia a greve. A decisão foi aprovada durante assembleia geral extraordinária realizada na manhã da última quarta-feira (16).
Segundo os trabalhadores, as condições de trabalho dos policiais são "precárias" e o grupo pede aprovação do Projeto de Lei de Promoção de Praças, além da "revisão da lei e reajuste da Diária Operacional, admissão de etapa alimentação como verba indenizatória, revisão do estatuto da PM em relação à carga horária e substituição do Regulamento Disciplinar da PM pelo Código de Ética".
Além disso, "os militares pedem a complementação dos efetivos de acordo com o previsto nas leis de fixação do efetivo e convocação imediata dos 824 policiais militares aprovados em concurso, assistência à saúde psíquica do PM e Bombeiro Militar, além de anistia criminal e administrativa".
O secretário de Segurança Pública, Eliéser Girão Monteiro, o procurador-geral do Estado do Rio Grande do Norte, Miguel Josino Neto, e representantes da cúpula da segurança potiguar estão reunidos com representantes dos militares. Segundo fontes do governo, há consenso em sete das nove demandas apresentadas por policiais e bombeiros.
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