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Agência de risco S&P mantém grau de investimento do Brasil

Perspectiva estável reflete apoio da presidente Dilma às políticas de correção de rumo

Economia|Do R7, com Reuters e Agência Estado

No mesmo comunicado, a S&P estima PIB brasileiro deve contrair 1% em 2015
No mesmo comunicado, a S&P estima PIB brasileiro deve contrair 1% em 2015 No mesmo comunicado, a S&P estima PIB brasileiro deve contrair 1% em 2015

A agência de classificação de risco Standard & Poor's manteve a nota de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil em "BBB-" e de curto prazo em "A-3", apesar do cenário desafiador para a política e economia do País.

A perspectiva para os ratings permanece estável, refletindo o apoio da presidente Dilma Rousseff às políticas de correção de rumo, apesar das dificuldades políticas, disse a agência.

"Em uma reversão da política de seu primeiro mandato, a presidente encarregou sua equipe econômica de desenvolver um ajuste acentuado nas diferentes políticas — não só fiscal — para restaurar a credibilidade perdida e fortalecer os perfis fiscal e econômico do Brasil que agora estão mais fracos", disse a agência, acrescentando que o rebaixamento da nota brasileira no ano passado já incorporava um cenário mais difícil este ano.

"O rebaixamento do Brasil em 2014 incorporou nossas expectativas por crescimento e trajetórias fiscais mais fracas do que em anos recentes, com o governo tendo menos espaço para manobras em meio a choques econômicos", disse a S&P, em nota.

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A S&P avalia que levará algum tempo para se corrigir os efeitos das manobras fiscais "maiores que o esperado" feitas em 2014, em meio a um cenário de contração econômica que é agravado pelos efeitos da investigação de um esquema de corrupção na Petrobras.

No entanto, a S&P cita a mudança na condução da política econômica para fortalecer o compromisso com a política fiscal e remover diversas distorções econômicas, incluindo a repressão de preços administrados.

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PIB

No mesmo comunicado, a agência estima que o PIB (Produto Interno Bruto) real do País deve contrair 1% em 2015, para depois crescer 2% em 2016 e 2,3% em 2017.

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Segundo a agência, o crescimento negativo deste ano deverá ser reflexo do impacto do aperto das políticas fiscal e monetária, do declínio do investimento da Petrobras e de sua cadeia de fornecedores e de um avanço limitado das exportações no curto prazo.

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A partir de 2016, uma melhora gradual no nível de confiança dos empresários, aliada à execução da política monetária e dos efeitos retardados do câmbio devem dar suporte a uma pequena aceleração da economia.

Para agência, o saldo negativo fiscal do setor público consolidado deve diminuir de 6,3% do PIB em 2014 para 4,9% em 2015, de 6,3% em 2014, um nível ainda considerado elevado pelos analistas. A dívida líquida do setor público consolidado também deve continuar a subir.

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