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Analistas preveem juros básicos a 13,25% ao ano em 2022

Expectativas apontam para o fim do ciclo de altas da Selic novas duas próximas reuniões do Copom

Economia|Do R7

Mercado financeiro prevê Selic no maior nível desde o fim de 2016
Mercado financeiro prevê Selic no maior nível desde o fim de 2016 Mercado financeiro prevê Selic no maior nível desde o fim de 2016

A inflação que surpreendeu o BC (Banco Central) também modificou, pela segunda semana seguida, as apostas do mercado financeiro para a taxa Selic. Conforme dados apresentados nesta terça-feira (26), os analistas agora preveem os juros básicos em 13,25% ao ano após a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em 2022.

A trajetória de alta que levou a taxa básica ao atual patamar de 11,75% ao ano começou em março do ano passado, quando a Selic figurava em 2% ao ano, o menor valor da história. Caso a nova expectativa seja confirmada, a Selic alcançará o maior nível desde o fim de 2016.

Junto com as perspectivas de que o BC vai apostar em novas altas da taxa básica de juros, os analistas elevaram, pela 15ª semana consecutiva, as previsões de inflação para este ano. A nova expectativa prevê um salto de 7,65% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2022, ante previsão de 7,46% apurada na semana passada.

Aumentar a taxa de juros funciona como um instrumento de política monetária para reduzir a inflação. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

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Conforme as previsões apresentadas pelo relatório Focus, a alta da Selic até 13,25% ao ano será gradual, nas próximas duas reuniões do Copom. Em maio, a alta prevista de 1 ponto percentual deve levar os juros básicos a 12,75% ao ano, com um novo avanço de 0,5 ponto percentual, até 13,25% ao ano, em junho.

Os analistas também divulgaram suas expectativas para a Selic para os próximos anos, com a aposta de uma suavização da taxa. Para 2023, 2024 e 2025, as apostas foram mantidas em, respectivamente, 9% ao ano, 7,5% ao ano e 7% ao ano.

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