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Apesar da crise, 2016 será bom momento para empreender

Veja a opinião do consultor financeiro Jorge Duro, da PUC Rio

Economia|Do R7

“Toda crise tem uma duração”. A opinião do consultor financeiro Jorge Duro é das mais otimistas para 2016. Para ele, é hora de se arriscar e empreender.

— As pessoas ficam esperando para empreender na bonança, mas aí vai ser ela e toda a torcida do Flamengo. [2016] vai ser um bom momento para aproveitar essa oportunidade. E quando o momento da economia virar, você já vai estar decolando.

Diretor da consultoria Mercadata e professor da PUC do Rio de Janeiro, Duro afirma que, apesar das notícias ruins de 2015 (recessão, inflação alta, taxa de juros elevada, aumento da conta de luz, ondas de demissões e dólar acima de R$ 4), há espaço sim para cavar oportunidades.

— Crise é uma coisa que sempre existiu e sempre vai existir. A crise normalmente depura a incompetência da economia. Ou você faz mais pelo mesmo valor, ou faz a mesma coisa por um custo menor.

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Para Duro, o período “turbulento” da crise vai até metade do ano, dependendo principalmente do desenrolar da crise política.

— Apesar disso, a economia não para, porque as pessoas continuam consumindo.

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O consultor lista algumas dicas e cuidados para se ter na hora de abrir o próprio negócio.

Uma boa ideia, diz, é um casal em que os dois trabalham.

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— Se um não está satisfeito e que descobrir seu potencial, pode ser interessante um manter a renda da família enquanto o outro pode apostar.

Lista de cuidados

Alguns cuidados básicos são fundamentais para novos empreendedores. O primeiro deles é o planejamento.

— Porque é muito comum o cara que gosta de cozinhar montar um restaurante. Mas precisa de várias competências, contato de clientes, higienização, coisas tão importantes quanto cozinhar. Tem que entender se está capacitado para fazer frente a esse investimento.

O passo 2 é avaliar a concorrência. Quem são os concorrentes do mercado? Quais são os pontos fortes e fracos deles?

Em seguida, pensar na proposta de valor do novo empreendimento, explica Duro.

— O que efetivamente tenho de diferente, à luz da concorrência? Ou o preço vai ser mais baixo, ou será o único restaurante japonês do bairro, ou a comida mais rápida. Alguma coisa.

Um cuidado importante ainda é com o capital de giro. Todo novo negócio não começa ganhando dinheiro de imediato, então é preciso de um capital suficiente para manter o empreendimento de 4 a 6 meses, diz o consultor.

— Se vou gastar R$ 100 mil e só tenho R$ 100 mil no bolso, então não terei giro. Tem que computar o capital de giro, pelo menos de 4 a 6 meses, sem necessidade de tirar ou aportar mais dinheiro.

Duro lembra que há muitos negócios surgindo com sucesso na área digital.

— A ideia de fazer um aplicativo, por exemplo, é tão importante quanto fazer o off-line, e as oportunidades na parte digital são inúmeras.

“A criatividade é o segredo”, ele diz, oferecendo serviços melhores a um custo mais baixo ou igual.

— A crise é um momento de ameaça e oportunidade.

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