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Após indicativa de PIB fraco, BC injeta R$ 25 bilhões na economia

Mercado financeiro vêm reduzindo há 12 semanas seguidas a projeção de crescimento do PIB

Economia|

BC igualmente reverteu várias medidas para restringir o crédito adotadas em 2010
BC igualmente reverteu várias medidas para restringir o crédito adotadas em 2010 BC igualmente reverteu várias medidas para restringir o crédito adotadas em 2010

O BC (Banco Central) anunciou nesta quarta-feira (20) uma nova flexibilização do depósito compulsório bancário, que pode elevar a liquidez do sistema financeiro em cerca de R$ 25 bilhões, após indicadores mostrarem que a economia sofrerá uma forte desaceleração neste ano.

O BC já tinha anunciado no mês passado uma redução do depósito compulsório bancário e outras medidas para elevar a liquidez do mercado em cerca de R$ 45 bilhões. Segundo o Banco, as novas medidas dão continuidade à distribuição de liquidez na economia com a alteração do ajuste bancário sobre depósitos a prazo.

Uma das medidas anunciadas hoje eleva desde 50% até 60% a porcentagem do ajuste bancário sobre depósitos a prazo que os bancos podem destinar a empréstimos para seus clientes. A flexibilização injeta de forma imediata R$ 10 bilhões na economia, segundo os cálculos do Banco Central.

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O BC igualmente reverteu várias medidas para restringir o crédito adotadas em 2010, quando o País enfrentava os efeitos da crise econômica internacional, o que pode injetar outros R$ 15 bilhões no mercado.

"Espera-se que as medidas ampliem o acesso de pequenas empresas ao crédito e fortaleçam o comércio exterior", segundo um comunicado da entidade. O Banco Central reduziu em junho sua previsão para o aumento do crédito bancário deste ano desde 13% calculado inicialmente até 12%, porcentagem inferior às registradas em 2013 (14,6%) e 2012 (16,4%).

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O organismo acrescentou que os novos ajustes "consideram a fase atual do ciclo de crédito no Brasil e fazem parte de processos de revisão das medidas macroeconômicas prudenciais adotadas desde 2010".

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a menor oferta de crédito este ano agravou os problemas que a economia do país enfrenta para crescer. As medidas para tentar elevar o crédito foram anunciadas cinco dias depois que o BC divulgou um indicador que utiliza para prever o comportamento do PIB (Produto Interno Bruto), segundo o qual a economia brasileira retraiu 1,2% no segundo trimestre do ano frente ao primeiro.

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Os analistas do mercado financeiro, que vêm reduzindo há 12 semanas sua projeção para o crescimento do Brasil em 2014, preveem para este ano uma expansão de só apenas 0,79%. Essa projeção mostra uma forte desaceleração econômica após a ligeira recuperação de 2013.

Depois de ter registrado uma expansão de 7,5% em 2010, o crescimento da economia brasileira foi de 2,7% em 2011, de só 1% em 2012 e de 2,3% em 2013. A economia brasileira enfrentou nos primeiros meses do ano dificuldades pelo aumento da inflação, que reduziu o poder aquisitivo das famílias e obrigou o próprio BC a elevar a taxa básica de juros até 11% anual, seu maior nível em três anos e meio.

Os analistas apontam o encarecimento do crédito como um dos motivos da desaceleração da economia brasileira.

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