A balança comercial brasileira registrou superávit de R$ 9,8 bilhões (US$ 2,689 bilhões) em agosto, resultado de exportações de R$ 56,382 bilhões (US$ 15,485 bilhões) e importações de R$ 46,655 bilhões (US$ 12,796 bilhões). O sexto resultado positivo seguido é também o melhor para o mês de agosto desde 2012, quando agosto registrou saldo positivo de R$ 11,744 bilhões (US$ 3,221 bilhões).
Na quarta semana do mês passado, a balança teve um saldo positivo de R$ 2,3 bilhões (US$ 636 milhões), com vendas externas de R$ 13,5 bilhões (US$ 3,720 bilhões) e importações de R$ 11,2 bilhões (US$ 3,084 bilhões). Os números foram divulgados nesta terça-feira (1º), pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
No acumulado ano, a balança está positiva em R$ 26,6 bilhões (US$ 7,297 bilhões). No mesmo período de 2014, o resultado comercial apresentou um superávit de R$ 911 milhões (US$ 250 milhões). Neste ano, as exportações somaram R$ 467 bilhões (US$ 128,347 bilhões) de janeiro a agosto e as importações totalizaram R$ 441 bilhões (US$ 121,05 bilhões).
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Por um lado, as importações recuam por conta da economia em recessão e, de outro, os embarques caem sobretudo pela diminuição no preço de importantes commodities para a pauta comercial brasileira, como minério de ferro e soja.
Quedas generalizadas
As exportações em agosto sofreram retração em todas as categorias sobre o mesmo mês de 2014, com recuo de 25,3% em básicos, de 24,8% em manufaturados e de 15,3% em semimanufaturados.
Nas importações também houve recuo em todas as categorias em agosto sobre um ano antes: combustíveis e lubrificantes (- 64,9%), matérias-primas e intermediários (- 32,8%), bens de consumo (- 21,9%) e bens de capital (- 21,5%).
Nos primeiros oito meses de 2015, as exportações caíram 16,7% sobre igual etapa do ano passado pela média diária, ao passo que as importações despencaram 21,3%.
Para o ano, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, apontou em meados de agosto esperar saldo positivo comercial de até R$ 43,7 bilhões (US$ 12 bilhões).