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Brasil fechou mais de 500 mil vagas formais no 1º semestre, diz Caged

Resultado para os primeiros seis meses do ano é o pior para o período desde 2002

Economia|Do R7, com Agência Estado

No mês de junho, foram cortados 91.032 postos de trabalho com carteira assinada
No mês de junho, foram cortados 91.032 postos de trabalho com carteira assinada No mês de junho, foram cortados 91.032 postos de trabalho com carteira assinada

O Brasil fechou 91.032 vagas de trabalho com carteira assinada somente no mês de junho e acumulou a perda de 531.765 postos formais no primeiro semestre deste ano. Os dados divulgados nesta quarta-feira (27) foram computados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

O Ministério do Trabalho afirma que o resultado de junho é fruto de 1.204.763 de contratações e 1.295.795 de demissões no período.

O número de postos fechados em junho deste ano foi menos intenso do que em igual mês do ano passado, quando foram extintas 111.199 vagas. Porém, superou o fechamento de 72.615 vagas formais de emprego em maio de 2016.

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No acumulado do primeiro semestre, o saldo de 531.765 postos fechados faz parte da série com ajuste, ou seja, incluindo informações passadas pelas empresas fora do prazo. Este é o pior resultado para o período desde o início da série, em 2002.

No acumulado dos últimos 12 meses, o País encerrou junho com 1.765.024 vagas a menos, também considerando dados com ajuste.

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Setores

Uma das atividades que mais empregam no País, o comércio foi o setor que mais fechou vagas formais no primeiro semestre deste ano. Ao todo, foram extintos 253.855 postos de trabalho com carteira assinada, segundo o Ministério do Trabalho.

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O número corresponde a quase metade das vagas fechadas neste primeiro semestre considerando todas as atividades. De acordo com o Caged, o saldo foi negativo em 531.765 no período, segundo dados com ajuste (que incluem declarações fora do prazo). Trata-se do pior resultado nesta comparação desde o início da série, em 2002.

A indústria de transformação também registrou um fechamento expressivo no número de vagas formais no primeiro semestre de 2016. Segundo o Caged, foram extintos 139.927 postos. Também tiveram demissões líquidas serviços (-123.799 vagas), construção civil (-114.099 postos), indústria extrativa mineral (-4.908 vagas) e serviços industriais de utilidade pública (-3.921 postos).

Em contrapartida, abriram postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano a agricultura (89.954 vagas) e administração pública (18.790 vagas).

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