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Comércio perde 177 mil empresas e 466 mil profissionais de 2014 a 2019

Média de pessoas ocupadas por empresa no comércio passou de seis para sete no período de 10 anos, aponta IBGE

Economia|Do R7

Comércio emprega mais de 10 milhões no Brasil
Comércio emprega mais de 10 milhões no Brasil

O comércio brasileiro registrou a perda de 466,1 mil trabalhadores (-4,4%) e 177,3 mil empresas (-11%) entre 2014 a 2019, de acordo com dados do setor divulgados nesta quinta-feira (29), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No período entre 2010 e 2019, o pessoal ocupado em atividades comerciais aumentou 12,5%, passando de 9 milhões para 10,2 milhões. Já o número de empresas comerciais caiu 6,9% (ou menos 106,3 mil empresas).

O estudo aponta ainda que a média de pessoas ocupadas por empresa no comércio passou de seis para sete no período de 10 anos. No varejo, que em 2019 ocupava 74,2% dos trabalhadores do comércio no Brasil, essa média era de sete pessoas, enquanto no atacado era de nove e no comércio de veículos, peças e motocicletas, sete pessoas. Hipermercados e supermercados têm a maior média, de 90 pessoas por empresa.

De acordo com o IBGE, a atividade comercial gerou R$ 4 trilhões de receita operacional líquida e R$ 660,7 bilhões de valor adicionado bruto em 2019. O setor pagou R$ 246,4 bilhões em salários, retiradas e remunerações, enquanto o rendimento médio das pessoas ocupadas no comércio variou de 1,8 salário mínimo em 2010 para 1,9 em 2019.


Concentração

Conforme o levantamento, as oito maiores empresas do setor correspondem a 10% da concentração da atividade comercial em 2019, permanecendo inalterada na comparação com 2010.

Enquanto o comércio atacadista registrou uma redução de 21,4% em 2010 para 18,3% em 2019 da concentração, o varejo teve aumento de concentração e passou a reunir 10,2% da receita líquida de revenda nas oito maiores empresas do setor.

Entre as atividades do setor, a mais concentrada é comércio de combustíveis e lubrificantes (64,2%), seguida pelo comércio de mercadorias em geral (32,7%) e o comércio de matérias-primas agrícolas e animais vivos (29,6%).

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