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Deixar de informar fonte de renda no IR leva declaração para malha fina

Receita Federal faz cruzamento de informações para confirmar todos os dados

Economia|Joyce Carla, do R7

Para evitar a malha fina, o contribuinte deve declarar todas as fontes pagadoras e os seus respectivos CNPJ ou CPF
Para evitar a malha fina, o contribuinte deve declarar todas as fontes pagadoras e os seus respectivos CNPJ ou CPF Para evitar a malha fina, o contribuinte deve declarar todas as fontes pagadoras e os seus respectivos CNPJ ou CPF

Esquecer ou deixar de informar alguma fonte de renda na declaração do IR (Imposto de Renda) é uma das principais situações que levam o contribuinte para a malha fina. Segundo o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Unicid (Universidade Cidade São Paulo), Wagner Pagliato, o Fisco possui um eficiente sistema de cruzamento de informações.

— O sistema confronta eletronicamente dados de movimentações financeiras, atividades imobiliárias, planos de saúde, salários, entre outros.

Assim, para evitar a malha fina, o contribuinte deve declarar todas as fontes pagadoras e os seus respectivos CNPJ ou CPF, bem como todos os rendimentos tributáveis recebidos dessas fontes, independentemente do número de fontes pagadoras.

— É necessário informar à Receita todos os valores significativos recebidos ao longo de 2014.

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São considerados rendimentos tributáveis: salários, remuneração por prestação de serviços e outros tipos de remuneração por trabalho assalariado; pensões e aposentadorias; aluguéis; ações judiciais; entre outros.

Se o contribuinte não estiver mais trabalhando em uma das empresas, ele deve solicitar o documento no RH do antigo emprego. Se a empresa faliu, é possível usar o recibo da rescisão contratual para declarar os valores recebidos.

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Caso o comprovante realmente não tenha sido disponibilizado e a fonte pagadora esteja criando dificuldades para entregar o documento, o contribuinte deve comunicar o fato à Receita Federal.

Quem deixou de fornecer o comprovante aos beneficiários, dentro do prazo fixado (até o dia 27 de fevereiro deste ano), ou o forneceu com inexatidão, ficará sujeito ao pagamento de multa de R$ 41,43 por documento.

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No entanto, não é porque não recebeu o informe de rendimentos que o contribuinte pode ficar sem entregar a declaração do IR até o fim do prazo (dia 30 de abril). Ele deverá usar as informações que possui disponível.

Se for necessário, ele deverá somar todos os rendimentos que teve no ano. A multa por atraso de entrega será de 1% ao mês-calendário, até 20% — valor mínimo R$ 165,74.

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