Luca Cordero di Montezemolo vai deixar o cargo de presidente do Conselho da Ferrari em 13 de outubro e será substituído por Sergio Marchionne, que também atua como presidente-executivo do grupo controlador Fiat. A saída de Montezemolo, anunciada nesta quarta-feira (10) pela Fiat, era amplamente esperada após a escalada de confrontos entre os dois executivos sobre a estratégia e o papel do negócio de carros esportivos de luxo dentro do grupo Fiat. Às 07h38, as ações da Fiat subiam 2,53%, a R$ 23 (7,89 euros).Leia mais sobre Economia e ajuste suas contas Montezemolo, presidente do Conselho da Ferrari desde 1991, queria manter a montadora autônoma, enquanto Marchionne vinha fazendo pressão para uma melhor integração do negócio com a Fiat para impulsionar o movimento do grupo na extremidade premium do mercado de automóveis, buscando rivalizar com os carros do segmento da Volkswagen e BMW. A saída do executivo em 13 de outubro coincide com a data em que a Fiat, que detém 90% da Ferrari, planeja listar a Fiat Chrysler Automobiles em Nova York, depois de concluir uma fusão com seu negócio norte-americano. "A Ferrari terá um papel importante a desempenhar no Grupo FCA na listagem de ações em Wall Street. Isso abrirá uma nova e diferente fase, que sinto que deve ser liderada pelo CEO do grupo", disse Montezemolo em um comunicado à parte.Quer fazer compras online? Use o R7 Ofertas Marchionne afirmou que ele e Montezemolo haviam discutido o futuro da Ferrari a fundo e que "o nosso desejo mútuo de ver a Ferrari alcançar o seu verdadeiro potencial na pista (de Fórmula 1) levou a mal-entendidos, que se tornaram claramente visíveis durante o último fim de semana". O CEO da Fiat disse no domingo que o recente desempenho decepcionante da equipe da Ferrari nas corridas da Fórmula 1 era "inaceitável" e que era "absolutamente inegociável" que a Ferrari deveria ganhar corridas do torneio.Seja bombardead@ de boas notícias. R7 TorpedosModa, esportes, política, TV: as notícias mais quentes do dia