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Dólar sobe de novo e fecha a semana cotado a R$ 3,29

Alta da moeda foi novamente impactada pela reforma da Previdência

Economia|

Dólar acumulou alta de 1,17% na semana
Dólar acumulou alta de 1,17% na semana Dólar acumulou alta de 1,17% na semana

O dólar terminou em alta pelo segundo pregão consecutivo e fechou a sexta-feira (8) encostado nos R$ 3,30, com o mercado cada vez mais sensível ao andamento das negociações do governo para tentar aprovar a reforma da Previdência ainda neste ano na Câmara dos Deputados.

O dólar avançou 0,25%, a R% 3,2947 na venda, acumulando, na semana, alta de 1,17%. Foi a maior alta semanal em pouco mais de um mês. Na véspera, a moeda havia subido 1,73%.

Na mínima, a moeda foi a R$ 3,2664 e, na máxima, a R$ 3,3119. O dólar futuro avançava 0,32% nesta tarde.

A mudança de humor dos mercados, que têm acompanhado com lupa cada notícia sobre a batalha do presidente Michel Temer para tirar a reforma da Previdência do papel, veio com a publicação de um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com 83% dos deputados federais, segundo o qual 212 disseram que votariam contra as novas regras para aposentadorias propostas pelo Executivo.

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Mantido esse número, o governo não conseguiria o mínimo de 308 votos para aprovar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Previdência.

Pela manhã, no entanto, o mercado esteve menos tenso em razão da notícia sobre o acordo de levar a reforma a votação no próximo dia 18, informado pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

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A avaliação foi que, com mais uma semana para convencer deputados da base, seria possível garantir margem de segurança para aprovar o texto. Mas a cautela não foi colocada de lado.

"A data fixada pelo governo, próxima do recesso, preocupa", trouxe mais cedo a corretora Guide em relatório.

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O Banco Central vendeu o total de até 14 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de janeiro. Até agora, rolou o equivalente a US$ 4,2 bilhões do total de US$ 9,638 bilhões que vencem no início do mês que vem.

O cenário externo aliviou a alta do dólar ante o real, já que a moeda norte-americana cedia ante algumas divisas de países emergentes após bons dados econômicos da China puxarem os preços de importantes commodities.

As importações chinesas cresceram 17,7% em novembro em relação a um ano antes, bem acima das expectativas de crescimento de 11,3%. Os números da China são bastante favoráveis a países ligados a commodities, como o Brasil, o que contribui para o recuo do dólar ante o real.

"O salto da balança da China mostra que podemos esperar melhora no preço das commodities em 2018", afirmou o diretor da corretora Mirae Pablo Spyer.

Ante uma cesta de moedas, no entanto, a moeda norte-americana subia, à medida que crescia o otimismo de que o projeto de reforma tributária nos Estados Unidos será aprovado.

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