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Inflação na Venezuela atinge 686,4% em 2021, diz Banco Central

Índice de preços do país sul-americano sobe em ritmo menor desde a restrição de crédito e a redução dos gastos em bolívares

Economia|

Venezuela viveu hiperinflação por quatro anos
Venezuela viveu hiperinflação por quatro anos Venezuela viveu hiperinflação por quatro anos

A taxa de inflação anual da Venezuela atingiu 686,4% em 2021, demonstrando uma desaceleração do crescimento dos preços ao consumidor em relação ao ano anterior, quando a inflação foi de 2.959,8%, disse o Banco Central do país neste sábado (8).

Somente em dezembro, os preços no país subiram 7,6% e, desde setembro, a taxa de inflação permanece na casa de um dígito.

A desaceleração dos preços segue medidas do governo que incluem restrição de crédito e redução dos gastos em bolívares para manter a estabilidade da taxa de câmbio.

Como resultado dessa estratégia, as entidades governamentais e a estatal petrolífera PDVSA passaram a pagar aos fornecedores em dinheiro com moeda estrangeira.

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Durante uma entrevista transmitida pela televisão estatal no início deste mês, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que a hiperinflação – que durou quatro anos – foi deixada para trás.

Apesar das medidas para melhorar o abastecimento e controlar a inflação, os preços continuam altos e atingindo as receitas das famílias venezuelanas, limitando sua capacidade de comprar produtos como alimentos e remédios.

Em 2019, em meio à hiperinflação e ao colapso econômico, o governo da Venezuela relaxou os controles econômicos, permitindo a circulação de maiores quantidades de moeda estrangeira, o que proporcionou espaço para alguns setores respirarem.

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