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Inflação oficial de julho atinge maior patamar para mês desde 2016

Aumento dos preços da gasolina e da energia elétrica tiveram grande influência no resultado de julho

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Inflação ficou em 0,36% em julho
Inflação ficou em 0,36% em julho Inflação ficou em 0,36% em julho

A inflação oficial de julho atingiu o maior patamar para o mês desde 2016, segundo o IPCA, divulgado nesta sexta-feira (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

O indicador ficou em 0,36% em julho, frente a 0,26% em junho, puxado, principalmente, pela gasolina e pela energia elétrica

O gerente da pesquisa, Pedro Kislanovz, diz que gasolina continua revertendo o movimento que teve nos meses de abril e maio. "Já havia subido em junho e voltou a subir em julho. Além disso, houve uma queda menos intensa das passagens aéreas em comparação com maio e junho”, afirma. 

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A energia elétrica apresentou contribuição importante para o mês já que houve reajuste nos preços em 13 das 16 regiões pesquisadas.

Na contramão, o maior impacto negativo veio do grupo de vestuário (-0,52%), que já havia apresentado queda nos meses de maio (-0,58%) e junho (-0,46%).

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As roupas masculinas (-1,40%), femininas (-0,61%) e os calçados e acessórios (-0,31%) registraram recuo nos preços, enquanto as roupas infantis subiram 0,18%. Já as joias e bijuterias subiram 1,04% e acumulam alta de 7,61% no ano.

Em junho de 2019, a inflação ficou em 0,19%.

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A inflação acumula alta de 0,46% de janeiro a julho deste ano e de 2,31% nos últimos 12 meses. 

Metodologia da pesquisa

O IBGE comparou os preços coletados no período de 1º a 28 de julho de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de maio a 30 de junho de 2020 (base).

O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Devido à pandemia, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.

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