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Ipea vê perspectiva de recuperação do mercado de trabalho em 2021

Melhora da atividade econômica e da população ocupada ainda é insuficiente para reverter desemprego elevado

Economia|Do R7

Brasil encara desemprego, subocupação e desalento
Brasil encara desemprego, subocupação e desalento Brasil encara desemprego, subocupação e desalento

A recente melhora da atividade econômica e o crescimento da população ocupada ainda não foi suficiente para reverter a situação do mercado de trabalho, que segue afetado pela pandemia do novo coronavírus, com alta no desemprego, subocupação e desalento.

Ainda assim, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta nesta segunda-feira (28) para um cenário favorável para o mercado de trabalho ainda em 2021, conforme explica a economista Maria Andreia Lameiras.

"Para os próximos meses, a expectativa é que o movimento de recomposição da força de trabalho se intensifique. O avanço da vacinação combinado à retomada mais forte da atividade econômica deve ampliar a geração de empregos", avalia ela.

Maria Lameiras, no entanto, explica que a expansão da ocupação não será suficientemente forte para reduzir a taxa de desemprego no período devido ao aumento da procura por trabalho.

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De acordo com dados mais recentes da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), referentes ao mês de março, a taxa de desocupação ficou em 15,1%, valor 2,3 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período de 2020.

Nos últimos 12 meses, o contingente de pessoas com idade de trabalhar que estava fora da força de trabalho por conta do desalento saltou de 4,8 milhões para quase 6 milhões, o que representa uma alta de 25%.

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Segundo o Ipea, o aumento do desemprego se deve a uma queda mais abrupta no fluxo de saída do desemprego que no fluxo de entrada, indicando que os trabalhadores estão passando mais tempo na desocupação.

Na análise feita com os dados do IBGE e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o instituto aponta que a recuperação da ocupação vem ocorrendo de maneira mais intensa entre os trabalhadores sem carteira assinada.

Nos primeiros três meses de 2021, a taxa de desocupação segue maior para o sexo feminino (17,9%) do que para o sexo masculino (12,2%). Os mais jovens seguem como os mais prejudicados, com taxa de desocupação de 31%; enquanto o desemprego dos mais idosos é menor (5,7%).

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