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Justiça argentina absolve ex-ministro no caso da renegociação da dívida

Políticos era acusado de supostas negociações incompatíveis com a função pública

Economia|

Tribunal de Buenos Aires absolveu Cavallo no caso que investiga se o país foi prejudicado nas operações de troca de títulos da dívida
Tribunal de Buenos Aires absolveu Cavallo no caso que investiga se o país foi prejudicado nas operações de troca de títulos da dívida Tribunal de Buenos Aires absolveu Cavallo no caso que investiga se o país foi prejudicado nas operações de troca de títulos da dívida

A Justiça da Argentina absolveu nesta segunda-feira o ex-ministro da Economia Domingo Cavallo das acusações por supostas negociações incompatíveis com a função pública no julgamento sobre a reestruturação da dívida antes da crise econômica de 2001.

Um tribunal federal de Buenos Aires - integrado pelos juízes Néstor Costabel, Enrique Pose e Patricia Malho - absolveu Cavallo no caso que investiga se o país foi prejudicado após as operações de troca de títulos da dívida pública ocorridas em 1997, 1998, 2000 e 2001.

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"Estou muito satisfeito. A Justiça se pronunciou", disse o ex-ministro à imprensa após conhecer o resultado da sentença. A promotoria tinha solicitado uma condenação de três anos de prisão pela responsabilidade do ex-ministro na seleção das instituições financeiras encarregadas da colocação do bônus da dívida, segundo informou o Centro de Informação do Poder Judiciário (CIJ) argentino.

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"Fui bode expiatório, tinha que ser o responsável da terrível crise que sofreu o país", se defendeu hoje Cavallo em sua declaração no tribunal, prévia à absolvição.

"Venho sofrendo ataques injustificados da Justiça. Façam justiça e assim evitarão que nenhum dirigente político acuda à judicialização no futuro", acrescentou.

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Cavallo era o único acusado neste caso, depois que a Câmara Federal da Argentina retirou as queixas contra o ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos David Mulford, o ex-assessor de Economia da Argentina Horcio Liendo e o ex-secretário de Política Econômica Federico Sturzenegger.

Para a promotoria, Cavallo tinha favorecido um consórcio de bancos com adjudicação da renegociação da dívida, operação financeira conduzida em junho de 2001 pelo governo Fernando de la Rúa com a intenção de adiar o pagamento de diversos vencimentos de compromissos internacionais até 2005.

O custo desse atraso no pagamento foi de 15% de juros ao ano. Nenhum dos objetivos da operação foi alcançado e a dívida externa argentina cresceu US$ 55 bilhões, beneficiando um grupo de bancos estrangeiros.

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