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Mercado financeiro prevê inflação de 8,5% ao fim de 2021

Se previsão for confirmada, IPCA vai chegar ao dobro da meta de 3,75% estabelecida pelo governo, aponta Banco Central

Economia|Do R7

Previsão de inflação subiu pela 26ª semana seguida
Previsão de inflação subiu pela 26ª semana seguida Previsão de inflação subiu pela 26ª semana seguida

Os economistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) elevaram pela 26ª semana seguida suas previsões para a inflação de 2021. Conforme as estimativas divulgadas nesta segunda-feira (4), a aposta atual é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) feche 2021 em 8,51%.

Na semana passada, as apostas eram que a inflação terminaria o ano em 8,45% e, há quatro semanas, em 7,58%. Os saltos das estimativas para o índice oficial de preços são impulsionados pelas recentes altas no preço da energia elétrica e dos combustíveis.

Caso a nova expectativa seja confirmada, a inflação chegará ao fim de 2021 acima do dobro da meta estabelecida pelo governo para o ano, de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

Para 2021, a previsão para o índice oficial de preços subiu pela 11ª semana consecutiva, a 4,14%. As apostas para 2022 e 2023, por sua vez, foram mantidas em, respectivamente, 3,25% e 3%.

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Apesar do aumento nas expectativas para a inflação, os economistas do mercado financeiro mantiveram projeção para a taxa básica de juros em 8,25% ao ano no fim de 2021. Atualmente, a Selic figura em 6,25% ao ano.

Ao lado da previsão de maior alta nos preços aparece uma projeção de que o dólar fechará dezembro em R$ 5,20, o mesmo patamar estimado nas últimas três semanas. Para os preços administrados, tais como energia e combustíveis e planos médicos, a expectativa é de alta de 11,57% neste ano.

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