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Mercado já especula sobre permanência de Levy, diz Financial Times

Para jornal, o ministro da Fazenda não tem culpa por grande parte dos atuais erros da economia

Economia|

A reportagem nota que parte dos economistas acusa Levy de ter jogado a toalha no esforço para tentar resolver o rombo fiscal
A reportagem nota que parte dos economistas acusa Levy de ter jogado a toalha no esforço para tentar resolver o rombo fiscal A reportagem nota que parte dos economistas acusa Levy de ter jogado a toalha no esforço para tentar resolver o rombo fiscal

O jornal britânico Financial Times publica reportagem na edição impressa desta quinta-feira (3), sobre os problemas do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Com o título "O mãos de tesouras do Brasil batalha para tapar o buraco fiscal", a reportagem nota que o mercado já especula sobre a permanência do ministro no cargo e diz que Levy "está lutando para fazer progresso em meio a uma economia enfraquecida e uma crise política que tem diminuído a capacidade do governo para fazer qualquer coisa no Congresso".

"A dura realidade política é que o senhor Levy tem pouco espaço de manobra. O Estado já elevou taxas acentuadamente ao longo das duas últimas décadas e o vice-presidente Michel Temer disse que não há espaço para aumentar os impostos", nota o jornal.

O FT diz que o ministro da Fazenda não tem culpa por grande parte dos atuais erros da economia. Mesmo assim, cita a reportagem, "isso não impediu o reforço da especulação sobre se Levy vai ficar no cargo por muito mais tempo". "Desde que ele se juntou ao governo em janeiro, foi duramente criticado pelo PT pelo apoio à austeridade. Ele também está sendo atacado pela direita com o presidente da Federação da Indústria do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, o chamando de ministro do desemprego", afirma a reportagem.

A reportagem nota que parte dos economistas acusa Levy de ter jogado a toalha no esforço para tentar resolver o rombo fiscal. Para o FT, a escalada do problema ficou evidente quando o governo entregou o novo Orçamento que prevê déficit primário em 2016. "Ao invés de propor novos cortes de gastos ou aumento de impostos, ele (o Orçamento) também chama o Congresso para fazer o trabalho duro de encontrar formas para tapar o buraco fiscal", diz o FT.

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