Mudança no Tesouro Direto é positiva para investidor, diz economista
Liquidez e simplificação dos nomes facilitará a vida, principalmente do pequeno investidor
Economia|Do R7
O Tesouro Direto, investimento de consumidores (pessoas físicas) em papéis da dívida pública, passará por mudanças a partir do dia 30 deste mês e, segundo economista, o pequeno investidor será beneficiado com as novidades.
O Tesouro Nacional divulgou nesta terça-feira (10) as alterações que pretendem deixar o programa mais "atraente, simples e acessível" aos investidores.
O professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie Pedro Raffy Vartanian afirma que as mudanças nos nomes dos títulos são um passo para facilitar as escolhas dos investidores.
— Para o público que não está acostumado com a linguagem técnica do mercado financeiro, a troca das siglas por nomes relacionados ao rendimento facilita a compreensão do investimento e a interpretação do investidor.
Agora, o Tesouro Direto terá cinco grupos de títulos com vencimentos diferentes: Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, Tesouro IPCA com Juros Semestrais, Tesouro Prefixado, Tesouro IPCA e Tesouro Selic.
O professor destaca que, no cenário atual, o Tesouro Direto constitui “uma das melhores opções de investimento que permite um ganho real acima da inflação”.
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O Tesouro Direto é um programa de negociação de títulos públicos destinado a pessoas físicas por meio da internet. Para o pequeno investidor, o Tesouro Direto é uma opção de investimento de baixo custo e segura: os títulos públicos são considerados os ativos com menor risco em uma economia.
Liquidez
Outra mudança é a liquidez que passará a ser diária, e não semanal. Antes, as operações só eram permitidas às quartas-feiras.
O Tesouro Nacional informou que, para introduzir as mudanças, fez uma pesquisa com investidores e profissionais da área financeira.
As alterações fizeram parte de projeto de aperfeiçoamento na forma como o Tesouro Direto pretende atender melhor a seu público: os pequenos investidores interessados na compra de papéis da dívida pública federal vendidos pelo governo pela internet.
O Tesouro Direto foi criado em 2002, em parceria como o Tesouro Nacional e BM&Bovespa. Para os pequenos investidores é considerada uma aplicação rentável e segura, sendo uma alternativa para quem não quer manter o dinheiro na caderneta de poupança. A aplicação mínima é R$ 30.