Pesquisar garante economia superior a R$ 181 mil em financiamento de imóvel
Levantamento da Proteste leva em conta o crédito oferecido por oito bancos no País
Economia|Do R7
O consumidor interessado em realizar um financiamento imobiliário pode economizar muito dinheiro se souber pesquisar as melhores taxas de juros e demais custos. Após uma simulação com análise do CET (Custo Efetivo Total) do crédito imobiliário nos oito principais bancos do País, foi registrada uma economia superior a R$ 181 mil no valor final do imóvel, incluindo entrada e total de parcelas.
Para o estudo realizado pela associação de consumidores Proteste, foram levados em conta cenários diferentes — todos com 80% de valor financiado, pago em 30 anos (360 meses), com exceção do Banco do Brasil, que tem prazo máximo de financiamento de 25 anos (300 meses). O R7 levou em consideração o perfil de um grupo com renda familiar mensal de R$ 4.500 em busca de um imóvel no valor de R$ 150 mil e também uma família com rendimentos mensais de R$ 11 mil à procura de uma moradia com custo de R$ 400 mil.
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O interessado em financiar 80% de um imóvel de R$ 400 mil no Santander, por exemplo, terá um CET de 9,39% ao ano e pagará mais de R$ 943 mil no final do parcelamento, após 30 anos. Porém, se for cliente da Caixa e tiver uma conta salário, o indivíduo consegue um CET de 8,64% ao ano e, no final, pagará pouco mais de R$ 762 mil no período – uma economia superior a R$ 181 mil em relação ao Santander. Veja todas as simulações abaixo. É importante ressaltar que alguns dados não foram obtidos pela Proteste junto aos bancos, mas não prejudicaram o resultado da pesquisa.
No outro cenário, uma propriedade no valor de R$ 150 mil financiada pelo Santander apresenta um CET de 9,72% ao ano. Neste caso, o interessado abrirá mão de pouco mais de R$ 359 mil. Já na Caixa, o consumidor que usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou se enquadrar no PMCMV (Programa Minha Casa Minha Vida) também consegue um CET menor, de 7,69%. A diferença total de valores fica em mais de R$ 89 mil, mais da metade do valor total do imóvel.
A pesquisa ainda ilustra que não se deve levar em consideração apenas a taxa de juros. As outras taxas embutidas no financiamento podem aumentar o preço no custo efetivo total. Manter relacionamento com o banco também aparece como uma forma de economizar, porque as taxas cobradas são mais baixas para os clientes mais antigos.