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Prévia do PIB indica recuo de 4,55% da economia em 2016

Indicador do BC mostra o 2º ano consecutivo de recessão. Em 2015, riquezas caíram 3,8%

Economia|Do R7, com Reuters

Economia brasileira encolheu 4,55% no ano passado, mostra prévia
Economia brasileira encolheu 4,55% no ano passado, mostra prévia

A economia brasileira encolheu 4,55% no ano passado, de acordo com o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) divulgado nesta quinta-feira (16), um indicador do Banco Central que mede o comportamento prévio do PIB.

O forte recuo registrado em 2016 representa o segundo ano consecutivo de diminuição da atividade econômica, evidenciando o desafio para a retomada após o mergulho da atividade. Em 2015, a economia brasileira encolheu 3,8%.

Somente no quarto trimestre do ano o IBC-Br encerrou com queda de 0,36% sobre os três meses anteriores, sempre em dados dessazonalizados. Em dezembro, o índice caiu 0,26% ante novembro.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgará os dados do PIB de 2016 em 7 de março.


Por ora, a expectativa de economistas na pesquisa Focus mais recente, realizada pelo BC junto a uma centena de economistas, é de um tombo de 3,5%, após retração de 3,8% em 2015 e de 0,8% no terceiro trimestre, segundo números do IBGE.

Os dados corroboram a leitura da pior recessão atravessada pelo país em dois anos desde que os registros oficiais começaram, em 1901.


Para este ano, a projeção do mercado é de uma expansão de 0,48% do PIB, bem abaixo da estimativa do governo de 1%.

Em 2016, o varejo do Brasil teve queda de 6,2%, pior dado histórico, com a demanda fraca impactando de forma generalizada as vendas, com destaque para supermercados.


O setor de serviços foi na mesma linha, com contração recorde de 5% em meio às fortes perdas na atividade de transportes.

Por sua vez, indústria brasileira teve uma diminuição de 6,6% na produção, terceiro ano seguido de perdas.

O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.

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