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Registro de inadimplentes cresce 4,5% no terceiro trimestre

Fluxo também resulta no aumento da recuperação de crédito entre os meses de julho e setembro, mostra Boa Vista

Economia|Do R7

O registro de inadimplentes aumentou 4,5% no terceiro trimestre no Brasil, após o número de consumidores com dívidas em atraso ter crescido 2,1% em setembro, de acordo com informações apresentadas pela Boa Vista.

No acumulado do ano, foi verificado aumento de 16,3% no número de registros em comparação ao do mesmo período do ano passado. Já com relação ao terceiro trimestre de 2021, houve elevação de 25,4% entre julho e setembro. Na comparação interanual, a alta dos inadimplentes é de 31,3%.

O avanço do indicador na variação interanual, de 15,3%, contribuiu para intensificar a tendência de crescimento da curva de longo prazo, medida pela análise acumulada em 12 meses, que também vem sendo influenciada pelos aumentos expressivos observados nas variações trimestrais e no acumulado do ano.

“O indicador voltou a subir e somou o terceiro avanço mensal consecutivo, o que reflete mais uma vez a dificuldade das famílias de honrar com seus compromissos em dia. A melhora observada no mercado de trabalho ao longo dos últimos meses e o alívio da pressão inflacionária não foram suficientes até aqui para conter o aumento no número de registros”, analisa Flávio Calife, economista da Boa Vista.

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Recuperação de crédito

As informações mostram ainda que o indicador de recuperação de crédito subiu 0,9% na comparação mensal e encerrou o terceiro trimestre com crescimento de 1,2%, de acordo com dados dessazonalizados.

Em relação a setembro de 2021, o índice tem variação de 18,5%. No ano, o ritmo de crescimento passou de 10,2% para 11,1% entre os meses de agosto e setembro, enquanto no acumulado em 12 meses a alta atingiu 8,9%, ante 7,3%.

Para Calife, parte desse aumento no mês e nas análises acumuladas é reflexo do crescimento no fluxo de inadimplentes. "É possível que o indicador continue nessa tendência no decorrer do quarto trimestre, uma vez que o indicador de registros de inadimplentes não sinaliza estar próximo de um ponto de inflexão", analisa ele.

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