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Salário médio do brasileiro cresce 44% em dez anos e chega a R$ 1.725

Levantamento do IBGE indica também que mulher ganha 75% da remuneração do homem

Economia|Do R7

Levantamento do IBGE mostra que as mulheres ganham, em média, R$ 1.436, enquanto os homens recebem R$ 1.935 no Brasil
Levantamento do IBGE mostra que as mulheres ganham, em média, R$ 1.436, enquanto os homens recebem R$ 1.935 no Brasil Levantamento do IBGE mostra que as mulheres ganham, em média, R$ 1.436, enquanto os homens recebem R$ 1.935 no Brasil

O salário médio do trabalhador brasileiro saltou de R$ 1.197 em 2004 para R$ 1.725 (quase 2,4 salários mínimos da época) em 2014, o que representa um aumento nominal de 44,1% (veja a evolução do salário médio mensal no quadro abaixo).

Os dados constam do estudo Síntese de Indicadores Sociais — Uma análise das condições de vida da população brasileira 2015, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (4).

Para fazer a pesquisa, o instituto levou em conta dados da Pnad 2014 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). No caso dos salários, foram considerados tanto as remunerações de trabalhadores informais como formais. O salário mínimo passou de R$ 724 em 2014 para R$ 788 em 2015 no País.

O levantamento reafirma também a disparidade entre os rendimentos de homens e de mulheres. As mulheres ganham, em média, R$ 1.436, enquanto os homens faturam, em média, R$ 1.935. Quer dizer que o salário delas corresponde a 75% do salário deles.

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A pesquisa do IBGE comprova também que o tempo de escola se reflete diretamente no holerite do brasileiro: quanto maior o tempo de estudo e qualificação, maior o valor do salário no contracheque.

No ano passado, os brasileiros com 12 anos ou mais de estudo ganhavam, em média, R$ 27,50 por hora. Por outro lado, quem tinha até quatro anos de estudo ganhava, em média, R$ 7,25 — quer dizer que os mais escolarizados ganham 3,8 vezes mais.

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Vale lembrar que essa situação melhorou, uma vez que, em 2004, essa relação entre os salários era 5,3 vezes. De acordo com a pesquisa, “essa redução das disparidades de rendimentos segundo a escolaridade ocorreu devido a maior variação do rendimento entre os menos escolarizados”.

— No período, o crescimento do rendimento-hora médio da PO [População Ocupada] com até 4 anos de estudo foi de 76,3%; enquanto entre os mais escolarizados, a variação foi de 25,1%.

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