Salário médio do brasileiro salta para R$ 1.507 em 2012
Número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada foi estimado em 35 milhões
Economia|Do R7
O salário médio mensal do trabalhador brasileiro saltou de R$ 1.425 em 2011 para R$ 1.507 no ano passado – um acréscimo de 5,8% no período, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento considera tanto os empregados com registro em carteira quanto os trabalhadores autônomos, aqueles que atuam por conta própria.
A pesquisa mostra ainda que, entre o grupo com os maiores salários do País, que representa apenas 1% da população ocupada, a remuneração média passou de R$ 17.048 em 2011 para R$ 18.889 no ano passado.
Segundo o IBGE, todas as regiões apresentaram aumento do rendimento médio mensal real de trabalho: Norte (2,1%), Nordeste (8,1%), Sudeste (6,0%), Sul (5,8%) e Centro-Oeste (4,8%). Em 2012, estes valores foram estimados, respectivamente, em R$ 1.192, R$ 1 044, R$ 1.707, R$ 1.639 e R$ 1.803.
Carteira assinada
O número de trabalhadores com carteira assinada no Brasil atinge 35 milhões em 2012 – alta de 3,2% ou 1,1 milhão de empregos formais criados na comparação com o resultado do ano imediatamente anterior.
Frente a 2004, início da pesquisa, quando o contingente era de 23,7 milhões, o crescimento foi de 47,5%.
Em 2012, os empregados com carteira de trabalho assinada representavam 74,6% dos trabalhadores do setor privado, mesmo percentual verificado em 2011.
Desemprego
No ano passado, 6,2 milhões de brasileiros afirmaram ao IBGE que estavam sem trabalho. O resultado é 7,2% inferior ao observado em 2011, o que representou uma redução de 478 mil desocupados no período. Comparando com a estimativa de 2004, essa retração foi de 22,5%, ou queda de 1,8 milhão neste contingente.
A taxa de desocupação em 2012 foi de 6,1%, o que representou queda em relação à taxa de 2011 (6,7%). Frente a 2004, quando essa taxa era de 8,9%, a queda foi de 2,8 pontos percentuais, causada pela redução de 23,5% na população desocupada, ante ao crescimento de 10,9% da população economicamente ativa.