O peso da cidade de São Paulo na economia do País diminuiu, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta terça-feira (17).
A pesquisa, com base em dados de 2011, mostra que a participação da capital paulista no PIB (Produto Interno Bruto) caiu 0,3 ponto percentual em relação ao ano anterior.
Campos de Goytacazes (RJ) teve a maior alta, 0,2 ponto percentual, devido principalmente aos altos preços do petróleo.
Apesar da queda, São Paulo segue com o mais alto PIB municipal do País. São R$ 477 bilhões, ou 11,51% do PIB nacional (R$ 4,14 trilhões).
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Concentração
Em 2011, a renda gerada pelos seis municípios mais ricos (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Manaus) correspondeu aproximadamente a 25% de todo o País. Os municípios representavam 13,7% da população. Todos eram capitais.
Segundo o estudo, as duas únicas capitais que não estavam em primeiro lugar em seus Estados eram Florianópolis e Belém. Em Santa Catarina, o maior município em toda série, de 1999 a 2011, foi Joinville, o mais populoso do Estado. No Pará, Parauapebas estava na primeira colocação graças aos altos preços do minério.
Per capita
Os municípios com os maiores valores de PIB per capita tinham em comum a baixa densidade demográfica.
Presidente Kennedy (ES) e Quissamã (RJ) eram municípios produtores de petróleo. Louveira (SP) concentrava centros de distribuição de grandes empresas. São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) tem como principal atividade extração de minério de ferro.
Confins (MG) ganhou posição com a transferência da maior parte dos voos do aeroporto em Belo Horizonte para o aeroporto internacional situado no município.
Apesar de Vitória ter o PIB per capita mais alto entre as capitais, correspondendo a 4,0 vezes o PIB per capita nacional, foi o quarto maior no Espírito Santo, atrás de Presidente Kennedy, Anchieta e Itapemirim.