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Setor imobiliário tem pior mês de junho em 5 anos, diz Secovi-SP

Mercado de imóveis em São Paulo registrou vendas 72,3% menores do que em 2013

Economia|Do R7

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Principais efeitos do Mundial recaíram sobre a cidade de São Paulo
Principais efeitos do Mundial recaíram sobre a cidade de São Paulo

O mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo registrou a venda de 1.072 unidades no mês de junho, o que representa recuo de 72,3% ante as 3.872 unidades comercializadas no mesmo mês de 2013.

Na comparação com maio deste ano, quando foram vendidas 2.080 unidades, houve redução de 48,5%. Os dados, divulgados nesta quarta-feira, 20, são da Pesquisa de Mercado Imobiliário, realizada mensalmente pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo)


A Copa do Mundo interferiu nos resultados do mercado imobiliário, e os principais efeitos recaíram sobre a cidade de São Paulo, que registrou o pior mês de junho dos últimos cinco anos em termos de vendas, de acordo com o Secovi-SP. Por outro lado, as cidades situadas no entorno da capital obtiveram o melhor mês de junho em vendas dos mesmos cinco anos.

Em nota, o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, comentou a decisão.


— É possível que este movimento seja reflexo da adequação dos imóveis lançados ao perfil de público dessas cidades, com ênfase na oferta de 2 dormitórios, algo bem tradicional e que atende à demanda da classe média.

O sindicato ressalta que a cidade de São Paulo, por sua vez, se ressente das dificuldades para viabilização de novos empreendimentos, aliado ao período de discussão e aprovação do novo PDE (Plano Diretor Estratégico).


— Sem contar que a capital praticamente parou para receber os turistas que vieram prestigiar as partidas da Copa do Mundo, além de outros fatores, como o desaquecimento econômico e a antecipação do período de férias.

De acordo com o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, considerando-se os resultados do mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo no primeiro semestre, somado aos efeitos da Copa do Mundo e às perspectivas econômicas desfavoráveis, a projeção para o fim do ano passou a ser de lançamentos em torno de 26 mil unidades e vendas em aproximadamente 24 mil unidades.


— Apesar de todos os fatores negativos citados, vale ressaltar que o mercado tradicionalmente apresenta melhor desempenho no segundo semestre.

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O vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas, lembra ainda, na nota, que a expectativa com relação à aprovação do Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo (sancionado em 31 de julho) pode ter influenciado as decisões dos empresários.

— É possível que agora, ao ter conhecimento das novas regras, os projetos voltem a ser protocolados. Porém, é certo que haverá um período de adaptação e até para que se possa estudar novas tipologias, de acordo com o PDE.

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