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Taxa básica de juros sobe pela sétima vez e chega a maior nível em nove anos

Banco Central elevou a Selic, base para empréstimos bancários, para 14,25% ao ano

Economia|Do R7

Taxa básica de juros registrou a 7ª alta consecutiva nesta quarta
Taxa básica de juros registrou a 7ª alta consecutiva nesta quarta

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), decidiu nesta quarta-feira (29) elevar a Selic em 0,5 ponto percentual. Com a sétima alta seguida, a taxa usada para nivelar os juros básicos da economia brasileira foi a 14,25% ao ano — o maior patamar desde agosto de 2006.

A divulgação mantém a trajetória de alta da taxa iniciada a partir do mês de setembro do ano passado, quando os juros básicos estavam em 11% ao ano. Desde estão, foram registradas seis altas de 0,5 ponto percentual e uma de 0,25 ponto percentual.

A decisão do Copom foi mais uma vez unânime e divulgada após dois dias de reuniões. Votaram a favor do aumento o presidente do BC, Alexandre Tombini, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso e Sidnei Corrêa Marques.

O diretor de assuntos internacionais do BC, Tony Volpon, que também participaria da decisão, decidiu se abster da reunião após declarar seu voto favorável ao aumento dos juros básicos. Em comunicado, ele justificou que a opção foi tomada “a fim de evitar possíveis prejuízos à imagem do Banco Central do Brasil”.


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A alta já era prevista pelos economistas consultados semanalmente pelo BC. Segundo o relatório divulgado na última segunda-feira (27), a expectativa agora é de que os juros básicos se mantenham em 14,25% até o final deste ano.

Taxa básica


A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

Em linhas gerais, a Selic é a taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

A taxa também serve como um dos instrumentos da economia para manter a inflação de preços controlada, próxima da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. O controle acontece porque os juros mais altos fazem o crédito ficar mais caro, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

A Selic só influencia o rendimento da poupança quando é igual ou inferior a 8,5% ao ano. Ou seja, com a taxa a 14,25%, vale mais a pena buscar alternativas mais atrativas de investimento.

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