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Candidatos à prefeitura de SP contam como vão reverter arrecadação em benefícios para a população

Youtuber Nathalia Arcuri entrevistou os cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas

São Paulo|Do R7

Candidatos à prefeitura responderam às mesmas perguntas
Candidatos à prefeitura responderam às mesmas perguntas Candidatos à prefeitura responderam às mesmas perguntas

Em 2015, cada cidadão paulistano contribuiu com R$ 1887,25 somente com o pagamento de imposto para a cidade de São Paulo, de acordo com dados coletados pelo portal Meu Município.

Com essa informação em mãos, a youtuber Nathalia Arcuri foi atrás dos cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais para questionar sobre o destino que darão à arrecadação de impostos da capital, que totalizou cerca de R$ 48 bilhões no ano passado.

O candidato do PRB, Celso Russomanno, afirma que falta qualidade nos serviços públicos da capital paulista. De acordo com o republicano, é possível aumentar a arrecadação sem diminuir a qualidade dos serviços com a redução da carga tributária.

— Se você reduzir a carga tributária do ISS [Imposto Sobre Serviço], por exemplo, vai aumentar a arrecadação, porque isso vai trazer de volta para a cidade empresas que foram para o entorno de São Paulo com a intenção de pagar um ISS mais barato. [...] Vamos baixar o imposto porque com isso aumentamos a arrecadação e possibilitamos qualidade de vida para a população.

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João Doira (PSDB) usou o espaço para criticar a gestão do PT (Partido dos Trabalhadores) em âmbito municipal e federal e afirmou que é necessário aumentar a arrecadação sem aumentar a carga tributária.

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— Eu prefiro fazer uma gestão eficiente, com parceiras público-privadas e também com concessões e privatizações. Esses programas vão diminuir os cursos do Estado e da prefeitura de São Paulo em despesas ordinárias. Com esses recursos, aplicarei integralmente em saúde, educação, habitação, segurança pública e eficiência de gestão, para combater a corrupção e transformar São Paulo em uma cidade digital.

Para Marta Suplicy (PMDB), a arrecadação de impostos na cidade de São Paulo não é devolvida em forma de benefício para a população porque “as prioridades são incompreensíveis”. A senadora também alfinetou a atual gestão petista à frente da capital e disse que durante a sua gestão trabalhou com um orçamento anual R$ 20 bilhões menor do que o atual. Para a peemedebista, possível ser mais eficiente com a destinação de prioridades.

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— A prioridade você tem que escolher porque o dinheiro nunca dá para tudo. [...] É uma questão de eficiência e capacidade, que a atual prefeitura não tem. Você precisa escolher as prioridades e as minhas são bem claras: saúde e educação. Assim, é possível colocar toda a sua capacidade para aquilo funcionar.

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O atual prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), disse que mais da metade do orçamento de São Paulo do ano passado foi destinado às áreas de saúde e educação. O petista reforça que ainda há espaço para “ganhar eficiência” e distribuir melhor o dinheiro do cidadão do município com a redução de burocracias e combate à corrupção.

— As obras em São Paulo ficaram 20% mais baratas porque melhoramos os editais. As compras de serviço hoje só são feitas por meio de pregões eletrônicos. Com isso, reduzimos em 18% os gastos com serviços e 29% com mercadorias compradas pela prefeitura. Não custou nada a mais. Nós economizamos só ajustando os editais e garantindo a competitividade dos empresários que querem nos fornecer.

A candidata do PSOL na disputa, Luiza Erundina, afirma que as finanças municipais estão “esgotadas” em função da dívida pública, que, segundo ela, destina mais de R$ 3 bilhões por ano somente em função. A socialista defende ainda o controle da sonegação e reforça que é necessário inverter prioridades e estabelecer uma “relação de igualdade” no investimento do valor arrecadado com impostos.

— Você pega Pinheiros, na Cidade Jardim, e o orçamento destina quase R$ 180 por pessoa naquela região. Em Cidade Tiradentes, na Zona Leste, não chega a R$ 80 por pessoa. Tem que mudar essa lógica e destinar mais para a população de menor renda e investir menos em regiões que já têm infraestrutura.

Nas sabatinas completas, realizadas por meio de parceria entre o canal Me Poupe! e o portal Meu Município, os candidatos falam também sobre educação, saúde, mudanças a serem feitas na cidade e prioridades estabelecidas em seus governos, caso eleitos. Clique aqui e confira a íntegra de todas as conversas da youtuber com os postulantes ao cargo de prefeito da capital.

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