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Após impeachment, Venezuela congela relações diplomáticas com Brasil

Equador e Bolívia convocam embaixadores, ato considerado grave na diplomacia internacional

Internacional|Da Ansa

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela emitiu um comunicado oficial em que informa que está congelando as relações diplomáticas com o Brasil nesta quarta-feira (31).

"O governo da República Bolivariana da Venezuela [...] decidiu retirar definitivamente seu embaixador da República Federativa do Brasil e congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo surgido deste golpe parlamentar", informa o Ministério.

A extensa nota "condena categoricamente o golpe de Estado parlamentar consumado no Brasil contra a presidente Dilma Rousseff mediante a qual perigosamente substitui-se ilegitimamente a vontade popular de 54 milhões de brasileiros, violentando a Constituição e alterando a democracia nesse país irmão".

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Os governos do Equador e da Bolívia, por sua vez, convocaram seus embaixadores no país. O ato é considerado o mais grave na diplomacia internacional.

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"Estamos convocando o nosso embaixador no Brasil para assumir as medidas que neste momento são aconselhadas. Condenamos o golpe parlamentar contra a democracia brasileira. Estamos ao lado de Dilma, Lula e seu povo nesta hora difícil", escreveu o presidente da Bolívia, Evo Morales, em seu Twitter.

Pela mesma rede social, o mandatário do Equador, Rafael Correa, anunciou a mesma medida.

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"Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição.

Retiraremos nosso encarregado da embaixada. Jamais vamos coonestar com essas práticas, que nos lembram das horas mais obscuras de nossa América. Toda nossa solidariedade com a companheira Dilma, com Lula e com todo o povo brasileiro. Até a vitória sempre", postou o líder equatoriano.

Quem também emitiu nota foi a bancada progressista do Parlamento do Mercosul. No comunicado, os parlamentares de vários países expressaram "seu total repúdio ao Golpe de Estado concretizado contra a companheira presidente Dilma Rousseff por parte de setores oligárquicos, conservadores e reacionários do Brasil".

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