Atentado em Boston: viúva de suspeito está "em choque" e promete ajudar autoridades americanas
Após conhecer Tamerlan, com quem tem uma filha, Katherine Russell se converteu ao islamismo
Internacional|Do R7
Katherine Russell, viúva de Tamerlan Tsarnaev — suposto autor, junto ao irmão mais novo, do atentado à Maratona de Boston — informou nesta terça-feira (23) por meio de seus advogados que vai cooperar com os investigadores norte-americanos para solucionar o crime.
Amato DeLuca, um dos advogados da jovem norte-americana, nascida em Rhode Island e convertida ao islamismo, afirmou hoje, em entrevista coletiva, que Katherine, que mudou seu sobrenome para Tsarnaeva, "fará tudo o que puder" para ajudar na investigação.
DeLuca assegurou que Katherine, de 24 anos, ficou "em choque absoluto" ao saber da participação de seu marido e de seu cunhado, Dzhokhar, no atentado.
O FBI (polícia federal americana) pediu para realizar uma reunião com Katherine para falar sobre seu marido, mas DeLuca não esclareceu se a conversa já ocorreu.
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DeLuca afirmou ainda que a viúva de Tamerlan, considerado o mentor dos ataques, não sabia dos planos dos irmãos para colocar bombas na chegada da Maratona de Boston em 15 de abril.
Segundo o advogado, sua cliente soube do fato pela imprensa.
Katherine Rusell, que usa o véu muçulmano, refugiou-se na casa de seus pais em Rhode Island, longe dos meios de comunicação e, segundo seu advogado, está profundamente consternada pelo ocorrido.
Tamerlan Tsarnaev e sua esposa tiveram uma filha juntos e, segundo a imprensa, o casal pode ter passado por problemas devido a maus-tratos.
Vários conhecidos dos irmãos Tsarnaev, de origem tchetchena, contaram à imprensa que o irmão mais velho tinha adotado há algum tempo um posicionamento islamita extremado.
No total, 282 pessoas foram atendidas em diferentes hospitais de Boston após os atentados, segundo dados da Comissão de Saúde Pública da cidade.
Dzhokhar Tsarnaev foi acusado ontem pelo "uso de armas de destruição em massa contra pessoas e propriedades", por isso, pode ser condenado à morte ou à prisão perpétua.
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