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Austrália amplia área de busca de avião a partir de novas pistas da França

Novas imagens indicam possíveis destroços a cerca de 850 km da atual área de busca

Internacional|Do R7

Voo MH-370 está desaparecido desde o dia 8 de março
Voo MH-370 está desaparecido desde o dia 8 de março

A Austrália ampliou nesta segunda-feira (24) a área de busca no oceano Índico do avião desaparecido no último dia 8 depois de um satélite francês revelar novas imagens de objetos que podem pertencer à aeronave malaia.

O vice-primeiro-ministro australiano, Warren Truss, disse que as novas imagens indicam possíveis destroços do avião de Malaysia Airlines a cerca de 850 km ao norte da atual área de busca, ou seja, 2.500 km ao sudoeste da cidade de Perth.

A medida fez com que a área de busca liderada pela Austrália se expandisse para 68 mil km².

"Certamente as áreas onde os destroços foram captados pelos satélites é de interesse particular e eles são o centro da busca", declarou Truss à emissora local ABC ao apontar que o lugar indicado pelas imagens do satélite francês não é considerado o mais provável.


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Apesar de "nós não temos certeza de que o avião se encontre nesta área [do oceano Índico]", as autoridades australianas se aferram a qualquer tipo de informação disponível para incorporá-la à missão de resgate.

As condições meteorológicas na área de busca devem piorar por causa do ciclone Gillian, que deve passar a cerca de mil quilômetros da área de busca, segundo a agência local AAP.


"É uma tarefa difícil. Ontem [domingo (23)] o tempo não estave tão ruim, mas hoje de manhã há nevoeiro" e as condições devem se deteriorar ao longo do dia, afirmou o vice-primeiro-ministro australiano.

O voo MH-370, que viajava entre Kuala Lumpur e Pequim, desapareceu pouco depois da decolagem no sábado, 8 de março, com 239 pessoas a bordo. Mais de 150 passageiros eram chineses.

No meio do caminho entre a Malásia e o Vietnã, o avião mudou de rumo, para o oeste, em direção contrária a sua rota, e os sistemas de comunicação foram desativados "deliberadamente", segundo as autoridades malaias. A aeronave voou durante várias horas até esgotar o combustível.

Depois de analisar todos os elementos, as autoridades estabeleceram dois corredores de busca: o primeiro ao norte e até a Ásia Central e o segundo da Indonésia ao sul do Índico.

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Especialistas acreditam neste último corredor, pois consideram que o avião não poderia ter sobrevoado a China ou ex-repúblicas soviéticas sem ter sido detectado.

As esperanças de descobrir o paradeiro do avião da Malaysia Airlines aumentaram no domingo, após a localização de objetos que pareciam um palete de madeira e vários cintos de segurança ou correias no Oceano Índico.

Novos dados de um satélite francês, que detectou restos de objetos flutuantes na principal área de busca, segundo a Malásia, reforçam a impressão de que a investigação avança.

Autoridades australianas anunciaram que um dos aviões envolvidos nos trabalhos de busca ao Boeing 777 da Malaysia Airlines localizou objetos que pareciam um palete e vários cintos ou correias no Índico.

"Ainda é cedo para serem conclusivos, mas temos agora várias pistas confiáveis, e existe uma esperança crescente de descobrir o que aconteceu com este avião infeliz", disse no domingo o premier australiano, Tony Abbot.

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