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Bento 16 planeja revelar detalhes do Vatileaks para os cardeais que escolherão próximo papa, diz jornal

O papa se reunirá com cardeais para definir se revelará o conteúdo do relatório sobre o vazamento de documento confidenciais do Vaticano

Internacional|

Bento 16 poderá revelar o resultado de 8 meses de investigação sobre o caso
Bento 16 poderá revelar o resultado de 8 meses de investigação sobre o caso Bento 16 poderá revelar o resultado de 8 meses de investigação sobre o caso

Poucos dias antes de se retirar definitivamente do comando da Igreja Católica, o papa Bento 16 convocará uma reunião com os três cardeais que investigaram o "Vatileaks", o vazamento de documentos secretos do Vaticano que abalou a entidade religiosa no ano passado. Segundo a imprensa italiana, detalhes sobre a investigação poderão ser revelados aos cardeais que definirão o próximo papa.

Durante oito meses, os cardeais Salvatore De Giorgi, Julián Herranz e Jozef Tomko teriam interrogado autoridades da igreja e autoridades laicas para escrever um relatório de mais de 300 páginas.

Segundo revelou na quinta-feira (21) o La Repubblica, o documento apresentaria denúncias de uma grande rede de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano.

Nesta sexta-feira (22), o jornal italiano La Stampa informou que o papa receberá os três cardeais antes de 28 de fevereiro, data de sua renúncia, para discutir se eles devem revelar, ou não, o conteúdo do relatório durante a Congregação Geral da Igreja, que ocorre no dia 1º de março.

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De acordo com La Repubblica, a decisão de renunciar ao papado, tomada por Bento 16, poderia ter sido reforçada pela profunda frustração após tomar conhecimento do informe de 300 páginas, em dezembro do ano passado.

Segundo o artigo sensacionalista intitulado "Sexo e carreira, as chantagens no Vaticano por trás da renúncia de Bento 16", o cardeal espanhol da Opus Dei, Julian Herranz, que preside a comissão, teria relatado antes de 9 de outubro ao papa o dossiê "mais escabroso" sobre "uma rede transversal unida pela orientação sexual" e, "pela primeira vez, a palavra homossexualidade foi pronunciada" no apartamento papal.

De acordo com outra publicação italiana, a Panorama, o "lobby gay" do Vaticano "é, de longe, o mais influente e ramificado entre todos os que existem dentro da Cúria Romana".

Segundo o La Repubblica, o relatório indica que alguns bispos sofreram "influência externa" (chantagem) de laicos com quem estabelecem laços de "natureza mundana."

As publicações não dão mais detalhes sobre a forma como a homossexualidade é tratada no relatório.

O Vaticano apontou ontem erros grosseiros neste artigo, afirmando que não deve ser levado a sério. Não haverá "negações, comentários ou confirmações" sobre "especulações, fantasias e opiniões" emitidas pela imprensa neste período, declarou o porta-voz, o padre Federico Lombardi.

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